quinta-feira, 2 de abril de 2020

Helena Blavatsky (1831-1891)

 "A humanidade - pelo menos em sua maioria - detesta refletir, mesmo em benefício próprio. Magoa-se, como se fora um insulto, ao mais humilde convite para sair por um momento das velhas e batidas veredas e, a seu critério, ingressar num novo caminho para seguir alguma outra direção.“ 
Helena Blavatsky, The Secret Doctrine.

Helena Blavatsky (1831-1891) foi uma prolífica escritora russa, responsável pela sistematização da moderna Teosofia e cofundadora da Sociedade Teosófica. A Teosofia refere-se a um conjunto de doutrinas filosóficas, místicas, ocultistas e especulativas que buscam conhecimento direto dos mistérios presumidos da vida e da natureza, particularmente da natureza da divindade, resgate dos antigos deuses celtas e egípcios, das religiões orientais e da origem e propósito do universo. A Nova Era, o ressurgimento dos cultos pagãos, a prática de bruxaria, todos esses movimentos do século 20 devem muito a Helena Blavatsky. Morreu de gripe aos 59 anos, mas deixou um grupo de seguidores muito populares.
  • Mergulhou na leitura dos livros ocultistas pertencentes à biblioteca de seu bisavó materno, o príncipe  Pavel Dolgorukov, um iniciado na maçonaria rosacruz.
Mabel Collins, autora do livro "Luz no Caminho" e sua declaração sobre quem era Helena Blavatsky:
“Ela me ensinou uma grande lição, eu aprendi com ela o tanto que os seres humanos, considerados como um todo, são idiotas, crédulos e facilmente iludidos com esperanças infundadas. Seu desprezo pelo semelhante era na mesma escala gigantesca que tudo mais sobre ela, exceto seus dedos agudos maravilhosamente delicados. Em tudo mais, ela foi uma grande mulher; ela tinha um grande poder sobre os fracos e sobre os crédulos, uma grande capacidade de fazer o preto parecer branco, uma larga cintura, um apetite voraz, uma paixão pelo cigarro, um incansável e insaciável ódio por aqueles que ela imaginava serem os seus inimigos, um grande desprezo pelo decoro, um péssimo temperamento, um grande domínio da linguagem suja e um grande desprezo pela inteligência de seus companheiros de uma maneira que eu nunca imaginei ser possível estar presente em uma única pessoa” 

Tradução da página 94 do livro "As Loucuras e Fraudes do Espiritualismo" de Walter Mann.

Abaixo a página original retirada do livro The Follies and Frauds of Spiritualism. London: Watts & Co., 1919. Walter Mann.

 

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