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SLAYER - A HISTÓRIA DE UMA LENDA DO THRASH METAL
INTRODUÇÃO
O Slayer foi uma das bandas mais influentes da história do thrash metal, sendo parte do chamado Big Four, ao lado de Metallica, Megadeth e Anthrax. Formada em 1981, na Califórnia, pelos guitarristas Kerry King (1964) e Jeff Hanneman (1964-2013), a banda se destacou por sua velocidade extrema, riffs brutais e letras polêmicas, abordando temas como guerra, violência, satanismo e corrupção religiosa.
O Slayer não apenas ajudou a definir o thrash metal, mas também foi fundamental para o surgimento de subgêneros mais extremos, como o death metal e o black metal. Com uma sonoridade agressiva e letras sem censura, a banda foi alvo de inúmeras controvérsias ao longo dos anos, sendo acusada de incentivar violência e cultuar o ocultismo. No entanto, sua importância e legado no metal são inegáveis.
CONTEXTO HISTÓRICO
Nos anos 80, o thrash metal surgiu como uma resposta ao metal tradicional e ao glam metal, que dominavam as paradas. Bandas como Metallica e Megadeth introduziram um som mais rápido e agressivo, mas o Slayer levou essa abordagem ao extremo.
Inspirado por bandas como Venom, Judas Priest e Mercyful Fate, o Slayer adicionou letras chocantes e um peso instrumental que os diferenciou dos demais. As guitarras afiadas, a bateria acelerada de Dave Lombardo e os vocais furiosos de Tom Araya tornaram o Slayer uma das bandas mais brutais de sua época.
A banda permaneceu ativa por quase quatro décadas, lançando álbuns icônicos e se tornando referência no metal extremo.
DISCOGRAFIA
1. Show No Mercy (1983)
O álbum de estreia do Slayer tem uma forte influência do heavy metal tradicional e da cena underground britânica. As faixas "The Antichrist", "Die by the Sword" e "Evil Has No Boundaries" já mostram o gosto da banda por temáticas sombrias e agressivas.
2. Hell Awaits (1985)
Mais sombrio e técnico, este álbum trouxe composições mais elaboradas e uma pegada mais satânica. A faixa-título e "At Dawn They Sleep" são alguns dos primeiros exemplos do som brutal que viria a definir o Slayer.
3. Reign in Blood (1986)
Considerado por muitos o maior álbum de thrash metal de todos os tempos, Reign in Blood é um massacre sonoro de 28 minutos. Produzido por Rick Rubin, o álbum trouxe músicas ultrarrápidas como "Angel of Death" (sobre os experimentos nazistas de Josef Mengele) e "Raining Blood", hinos definitivos do metal extremo.
4. South of Heaven (1988)
Depois da velocidade insana de Reign in Blood, o Slayer reduziu o ritmo, criando um álbum mais atmosférico e sombrio. Faixas como "South of Heaven" e "Mandatory Suicide" exploram temas como guerra e niilismo.
5. Seasons in the Abyss (1990)
Este álbum combina a brutalidade de Reign in Blood com as passagens mais cadenciadas de South of Heaven. Com clássicos como "War Ensemble", "Dead Skin Mask" (sobre o assassino em série Ed Gein) e "Seasons in the Abyss", o álbum é um dos mais icônicos da banda.
6. Divine Intervention (1994)
O Slayer manteve sua agressividade, mas trouxe uma produção diferente e uma abordagem mais moderna. "Dittohead" e "Serenity in Murder" são destaques.
7. Undisputed Attitude (1996)
Este é um álbum de covers, onde a banda homenageia influências do punk e hardcore, tocando músicas de Minor Threat, D.R.I. e The Stooges.
8. Diabolus in Musica (1998)
Um dos álbuns mais controversos do Slayer. Inspirado pelo nu metal, trouxe guitarras de afinação baixa e experimentações rítmicas. "Stain of Mind" é a faixa mais lembrada desse disco.
9. God Hates Us All (2001)
Lançado no dia 11 de setembro de 2001, esse álbum trouxe um Slayer mais moderno e brutal, com um som mais pesado e letras ainda mais violentas. "Disciple", com seu refrão gritado "God Hates Us All!", se tornou um hino.
10. Christ Illusion (2006)
O retorno de Dave Lombardo na bateria marcou um dos álbuns mais polêmicos do Slayer, com faixas como "Jihad" (sobre os ataques do 11 de setembro) e "Cult", uma crítica à religião organizada.
11. World Painted Blood (2009)
Misturando elementos clássicos e modernos, este álbum trouxe faixas como "Psychopathy Red", inspirada no assassino Andrei Chikatilo. Foi um dos últimos álbuns com Jeff Hanneman antes de sua morte.
12. Repentless (2015)
O último álbum da banda, e o primeiro sem Jeff Hanneman, foi um retorno ao thrash metal tradicional. "Repentless" e "You Against You" mostram que o Slayer manteve sua agressividade até o fim.
Temáticas das Músicas do Slayer
As letras do Slayer sempre foram polêmicas, abordando temas como:
- Satanismo e Ocultismo (Hell Awaits, South of Heaven)
- Guerra e Conflitos (War Ensemble, Mandatory Suicide)
- Assassinatos e Psicopatas (Dead Skin Mask, Psychopathy Red)
- Crítica Religiosa (Disciple, Cult)
- Apocalipse e Violência (Raining Blood, World Painted Blood)
Diferente de muitas bandas, o Slayer não escrevia letras para glorificar a violência, mas sim para chocar e provocar reflexão. Suas músicas frequentemente abordavam temas históricos e sociais de maneira brutal e sem censura.
Legado e Fim da Banda
Em 2018, o Slayer anunciou sua turnê de despedida, encerrando suas atividades em 2019. Mesmo assim, o impacto da banda no metal é eterno. Seu som influenciou incontáveis bandas de thrash, death e black metal, e seu nome continua sendo sinônimo de agressividade e brutalidade musical.
OBS: MATÉRIA DA REVISTA ROLLING STONE SOBRE O FUTURO DO SLAYER APÓS TURNÊS DE 2019: FIM DA TURNÊ DO SLAYER EM 2019 NÃO SIGNIFICOU O FIM DA BANDA.
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