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Tem dias em que eu olho para o meu blog e sinto como se estivesse carregando um cadáver nas costas. Anos escrevendo, anos postando, anos insistindo… e, às vezes, parece que nada muda. O mundo gira na velocidade de vídeos de 10 segundos, e eu aqui, escrevendo sobre metal, corridas, filmes de horror, ocultismo, teorias esquisitas e todo esse caos que sempre fez sentido pra mim — mas que, em certos momentos, parece que só faz sentido pra mim.
Continuo porque ainda tenho coisas pra dizer. Mesmo que ninguém escute. Mesmo que seja só pra mim. Mesmo que doa. E talvez isso já seja suficiente.
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