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terça-feira, 24 de junho de 2025

ANGRA

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A banda Angra é uma das maiores representantes do heavy metal brasileiro e uma das mais respeitadas internacionalmente no cenário do power metal com influências de música clássica, música brasileira, e progressivo


🎸 ANÁLISE GERAL DA BANDA ANGRA

Origem: São Paulo, Brasil
Formação: 1991
Gêneros: Power Metal, Prog Metal, Neoclássico, Symphonic Metal
Fundadores: Rafael Bittencourt e André Matos (ex-vocalista, falecido em 2019)


🎵 TEMÁTICA DAS CANÇÕES

A temática do Angra sempre foi muito rica e variada. Os álbuns da banda exploram desde mitologia, história, espiritualidade, existencialismo, filosofia, até críticas sociais e ambientais. Há um equilíbrio entre a introspecção pessoal e as grandes narrativas épicas.

Além disso, é marcante a presença de ritmos brasileiros, como baião, frevo e até maracatu, mesclados com harmonias europeias e estruturas do metal sinfônico.


🎭 ESTÉTICA DA BANDA

Esteticamente, o Angra é uma fusão do metal clássico europeu com identidade cultural brasileira. Suas capas de álbuns geralmente são obras elaboradas que remetem ao misticismo, à fantasia, à cultura ancestral, e à natureza. Visualmente, a banda sempre manteve um perfil sóbrio e elegante, dando destaque ao conteúdo musical e lírico.


💿 COMENTÁRIO SOBRE OS ÁLBUNS DE ESTÚDIO

  1. Angels Cry (1993)

    • Estreia arrebatadora. Mistura de metal neoclássico com música erudita. Destaques: Carry On, Time, Never Understand.

  2. Holy Land (1996)

    • Uma obra-prima que une metal ao folclore brasileiro. Conceitual, fala sobre o descobrimento do Brasil. Faixas como Nothing to Say e Carolina IV são clássicos.

  3. Fireworks (1998)

    • Um som mais direto e pesado, com menos elementos clássicos. Produzido por Chris Tsangarides. Menos aclamado, mas com faixas fortes como Lisbon.

  4. Rebirth (2001)

    • Após a saída de André Matos, a banda renasce com Edu Falaschi nos vocais. Um marco do power metal moderno. Destaques: Nova Era, Heroes of Sand.

  5. Temple of Shadows (2004)

    • Conceitual e profundo. Conta a jornada espiritual de um cavaleiro das Cruzadas. Um dos álbuns mais épicos da banda. Faixas memoráveis: Spread Your Fire, Morning Star, The Shadow Hunter.

  6. Aurora Consurgens (2006)

    • Mais sombrio e introspectivo. Temas como doenças mentais e psicologia. Produção pesada, com complexidade progressiva.

  7. Aqua (2010)

    • Inspirado na peça "A Tempestade", de Shakespeare. Volta a elementos progressivos, com enfoque lírico e musical mais atmosférico.

  8. Secret Garden (2014)

    • Primeiro com Fabio Lione nos vocais. Mistura melodia, agressividade e belas orquestrações. Participações de Doro Pesch e Simone Simons (Epica).

  9. ØMNI (2018)

    • Conceitual e futurista. Aborda inteligência artificial e o destino humano. Muito bem recebido, com faixas como Light of Transcendence e Black Widow's Web (com Sandy e Alissa White-Gluz).


🌟 CURIOSIDADES SOBRE O ANGRA

  • André Matos, vocalista original, também foi pianista e maestro. Sua morte em 2019 foi muito sentida na cena do metal.

  • A música Carry On virou hino entre os fãs de metal no Brasil.

  • A banda já passou por várias formações, mas Rafael Bittencourt é o único membro original constante.

  • O nome Angra vem de "Angra dos Reis", mas também remete a "energia feminina destrutiva" em termos mitológicos.

  • Tocaram em festivais como Wacken Open Air, Rock in Rio e abriram shows para bandas como Iron Maiden.

  • O Angra é uma das bandas que mais levou o nome do Brasil ao exterior no cenário do metal melódico.


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sexta-feira, 18 de abril de 2025

THE EMBRACE THAT SMOTHERS / CONCEITO LÍRICO DE MARK JANSEN (AFTER FOREVER, EPICA, MAYAN)

 

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The Embrace That Smothers" é um conceito lírico criado por Mark Jansen, guitarrista e vocalista gutural das bandas After Forever, Epica e Mayan. Essa série de músicas aborda criticamente os perigos da religião organizada quando usada como instrumento de controle e opressão.

As músicas dessa série estão divididas entre álbuns do After Forever (fase inicial de Jansen), do Epica (banda que ele fundou após sair do After Forever), e mais tarde, de forma conceitual e expandida no Mayan. Vamos focar aqui nas canções que compõem oficialmente "The Embrace That Smothers" I a IX, relacionadas a After Forever e Epica, conforme a cronologia mais reconhecida.


💿 Parte I – III: After Forever – Prison of Desire (2000)

  1. "Mea Culpa" (The Embrace That Smothers – Part I)

    • Introdução do álbum. Música curta, quase instrumental, com vocais em latim.

  2. "Leaden Legacy" (The Embrace That Smothers – Part II)

    • Primeira faixa completa do conceito. Fala da herança opressiva deixada pelas religiões.

  3. "Follow in the Cry" (The Embrace That Smothers – Part III)

    • Retrata o sofrimento causado ao seguir cegamente dogmas religiosos.


💿 Parte IV – VI: Epica – The Phantom Agony (2003)

  1. "The Embrace That Smothers – Part IV: The Phantom Agony"

    • Faixa-título e mais filosófica. Trata da ilusão das verdades absolutas.

  2. "The Embrace That Smothers – Part V: Seif al Din"

    • Fala do extremismo religioso e a perda da razão em nome da fé.

  3. "The Embrace That Smothers – Part VI: Façade of Reality"

    • Traz trechos de discursos de Tony Blair. Discute o impacto das crenças na política e guerra.


💿 Parte VII – IX: Epica – Consign to Oblivion (2005)

  1. "The Embrace That Smothers – Part VII: Mother of Light (A New Age Dawns – Part II)"

    • A crítica continua, mas com uma esperança na superação do fanatismo.

  2. "The Embrace That Smothers – Part VIII: Trois Vierges"

    • Música mais suave, com participação de Roy Khan (ex-Kamelot). Lida com pureza e sacrifício.

  3. "The Embrace That Smothers – Part IX: Solitary Ground"

    • Um fechamento melancólico, refletindo sobre a busca de verdade e liberdade individual.


🔍 Observações:

  • Após a parte IX, Mark Jansen não continuou numerando explicitamente a série nas canções seguintes.

  • Muitos fãs consideram que as músicas do Mayan (outras banda de Jansen) retomam alguns temas do "The Embrace That Smothers", mas elas não são numeradas oficialmente como partes X em diante.

  • Essas nove músicas são reconhecidas oficialmente como composições do conceito “The Embrace That Smothers I–IX”.