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SAGA DE EAST BLUE
Arco do Baratie
S01E20: "O famoso cozinheiro! Sanji, do restaurante flutuante!"
Episódio visto dia 24/10/2024
Personagens: Sanji, Usopp, Luffy, Nami, Zoro, Johnny, Yosaky, Tenente da Marinha Full-Body (o punho de ferro), Chefe Zeff.
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Breve resumo do episódio: O antigo amigo de Zoro consegue sarar do escorbuto com limão. Os chapéus de palhar vão para o restaurante Baratie em busca de um cozinheiro que queira fazer parte da tripulação.
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SAGA DE EAST BLUE
Arco do Romance Dawn
S01E02: "O Grande Espadachim Aparece! Caçador de Piratas Roronoa Zoro"
Personagens: Luffy, Zoro, Koby, Helmeppo, Morgan, Nami.
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Discussões filosóficas: 1. Liberdade e Opressão: O Regime de Morgan e a Rebeldia de Zoro / 2. O Heroísmo e a Busca por Propósito / 3. A Justiça e a Moralidade Relativa
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Breve comentário do episódio: No segundo episódio de *One Piece*, Luffy e Koby chegam a uma cidade controlada pelo capitão da Marinha, Morgan, um tirano opressor. Luffy descobre que Roronoa Zoro, o famoso caçador de piratas, está preso e condenado à execução. Zoro foi capturado por desafiar Helmeppo, filho arrogante de Morgan, que abusa de seu poder. Enquanto Luffy tenta convencer Zoro a se juntar a ele, o espadachim inicialmente resiste, mas acaba aceitando após Luffy ajudá-lo a escapar da execução. Juntos, eles enfrentam os abusos da Marinha local e começam a lutar contra o regime de Morgan.
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Comentários Filosóficos sobre o Episódio:
1. Liberdade e Opressão: O Regime de Morgan e a Rebeldia de Zoro
O episódio traz à tona uma questão central sobre liberdade e opressão. Morgan, como líder tirânico, simboliza o poder autoritário que se impõe pela força, enquanto Zoro e Luffy representam a resistência a esse tipo de domínio. A prisão de Zoro e sua luta para não ceder à opressão refletem a tensão entre a liberdade individual e a autoridade imposta. Sob uma ótica filosófica, essa dinâmica pode ser relacionada ao pensamento de Jean-Paul Sartre, que afirma que a liberdade humana é absoluta, mas constantemente ameaçada por sistemas opressores que tentam limitar essa liberdade.
Zoro, ao se recusar a se submeter, representa o espírito de liberdade que Sartre defende. Ele personifica o conceito de "má-fé" ao resistir a viver de acordo com as regras impostas pela sociedade tirânica, mesmo diante da morte. Luffy, por outro lado, é uma força de libertação, ajudando a resgatar aqueles que, como Zoro, estão presos em regimes opressores, incentivando a rebeldia contra qualquer autoridade injusta.
2. O Heroísmo e a Busca por Propósito
Outro tema filosófico importante do episódio é a ideia de heroísmo e propósito. Zoro, conhecido como um caçador de piratas, inicialmente parece ter um propósito claro, mas sua captura e situação sugerem um dilema sobre o que significa realmente ser um herói. Luffy, por sua vez, é impulsionado por sua própria busca de se tornar o Rei dos Piratas, mas sua insistência em recrutar Zoro para seu time mostra que ele acredita em um propósito maior — lutar pela liberdade e desafiar aqueles que abusam do poder.
A busca pelo propósito de vida, como discutida por filósofos como Nietzsche, está presente em ambos os personagens. Nietzsche fala do conceito do “super-homem” (*Übermensch*), aquele que cria seus próprios valores e vive para um propósito superior. Luffy, com seu desejo inabalável de alcançar o título de Rei dos Piratas, exemplifica essa busca constante por superação e autonomia. Zoro, por outro lado, está em um processo de redefinição de seu propósito, pois, ao ser libertado, começa a encontrar um novo sentido na jornada ao lado de Luffy.
3. A Justiça e a Moralidade Relativa
A questão da justiça também permeia o episódio. Morgan exerce seu poder de forma despótica, punindo Zoro injustamente por desafiar seu filho. Isso levanta uma questão filosófica sobre moralidade e justiça: quem define o que é certo e errado em um mundo onde o poder corrompe? Morgan, como líder militar, deveria representar a justiça, mas sua forma de governar é marcada por arbitrariedade e abuso.
Esse dilema pode ser abordado pela filosofia de Thomas Hobbes, que defende que, em um estado natural, o poder e a autoridade são necessários para evitar o caos e a desordem. No entanto, quando o poder é corrompido, como no caso de Morgan, a justiça se torna uma questão relativa e baseada na vontade dos mais fortes. Luffy e Zoro, ao desafiar essa autoridade, demonstram a importância de lutar por uma moralidade que vá além do poder arbitrário, defendendo a justiça baseada na liberdade e na igualdade.
Esse episódio de *One Piece*, portanto, não é apenas uma aventura emocionante, mas também oferece reflexões profundas sobre liberdade, propósito, heroísmo e a natureza da justiça.
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SAGA DE EAST BLUE
Arco da Vila Syrup
S01E10: O Homem mais esquisito da Terra, Jango o Hipnotizador
Personagens: Usopp, Yasopp, Jango, Kaya, Zoro, Luffy, Klahador (Mordomo/ Capitão Kuro), Nami.
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Discussões filosóficas: 1. Manipulação e Liberdade: A Hipnose como Simbolismo / 2. A Excentricidade e o Absurdo: Jango como Representação do Estranho / 3. A Luta Contra o Poder e a Subversão das Hierarquias.
Filósofo citado no comentário: Albert Camus (1913-1960).
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Breve resumo do episódio: No episódio 10 de *One Piece*, Luffy e sua tripulação enfrentam Jango, um hipnotizador excêntrico que trabalha para Kuro. Jango usa suas habilidades para manipular os outros e facilitar o plano de Kuro de eliminar a jovem Kaya e herdar sua fortuna. Durante o episódio, Jango tenta hipnotizar Luffy, mas acaba fazendo Luffy adormecer. Nesse estado, Luffy acaba caindo de um penhasco. O episódio aprofunda as interações entre os Chapéus de Palha e os piratas de Kuro, enquanto tentam impedir a conspiração.
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Comentários Filosóficos sobre o Episódio:
1. Manipulação e Liberdade: A Hipnose como Simbolismo
A habilidade de Jango de hipnotizar os outros continua sendo uma metáfora poderosa para o controle mental e a manipulação. Quando Luffy é hipnotizado e acaba adormecendo, isso representa a perda temporária de controle sobre si mesmo. A hipnose de Jango pode ser vista como uma representação de forças externas — como influências sociais ou políticas — que tentam limitar a liberdade individual. Essa situação filosófica pode ser relacionada ao determinismo, onde as ações dos indivíduos são influenciadas por fatores além de seu controle, levantando questões sobre a natureza do livre-arbítrio.
Luffy, mesmo ao cair do penhasco, acaba por ilustrar um ponto importante: mesmo sob influência externa (a hipnose), ele permanece inabalável em sua jornada. Essa persistência simboliza o espírito humano que busca liberdade, desafiando o controle e se libertando das forças que o tentam subjugar.
2. A Excentricidade e o Absurdo: Jango como Representação do Estranho
Jango é retratado como o “homem mais esquisito da Terra”, e seu comportamento excêntrico é uma alegoria do absurdo, que pode ser explorada a partir da filosofia de Albert Camus. No universo de *One Piece*, personagens como Jango desafiam a lógica tradicional, promovendo a ideia de que a vida, como o comportamento de Jango, não segue padrões de racionalidade. No entanto, essa estranheza não é sem propósito — Jango usa sua excentricidade para exercer poder, exemplificando que o absurdo pode ser uma ferramenta de influência e manipulação.
A presença de Jango também desafia noções de normalidade e ordem. Ao refletir sobre seu papel, podemos questionar o que significa ser "estranho" em comparação com a conformidade social. Jango, com suas atitudes bizarras, redefine essas fronteiras e sugere que o "anormal" pode ser uma força subversiva nas hierarquias sociais e morais.
3. A Luta Contra o Poder e a Subversão das Hierarquias
Assim como em episódios anteriores, a trama de Kuro e Jango para controlar a jovem Kaya simboliza a exploração das relações de poder. Jango, como braço direito de Kuro, utiliza suas habilidades para fortalecer a dominação de Kuro e seus planos nefastos. Isso reflete as dinâmicas de opressão e controle em estruturas hierárquicas, onde os mais poderosos utilizam intermediários para manter seu domínio.
Luffy e sua tripulação, por outro lado, representam a luta pela liberdade e justiça. Mesmo diante da hipnose e manipulação de Jango, eles continuam a resistir e a lutar contra as injustiças de Kuro. O episódio levanta questões sobre a capacidade de resistência diante de forças manipuladoras e a importância de manter a autonomia, reforçando a ideia de que a luta contra o poder opressor é essencial para a liberdade pessoal.
Este episódio, portanto, oferece uma rica oportunidade para refletir sobre manipulação, liberdade e as dinâmicas de poder que moldam o comportamento humano e as interações sociais.
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