sábado, 6 de junho de 2020

THOMAS PYNCHON (1937)

Thomas Ruggles Pynchon, Jr. (Long Island, 8 de Maio de 1937) é um escritor americano, conhecido principalmente por seus livros longos e complexos - às vezes com centenas de personagens e dezenas de histórias paralelas -, Thomas é um dos principais expoentes do romance pós-moderno, juntamente com William Gaddis, John Barth, Donald Barthelme, Don Delillo e Paul Auster.
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OBRAS
V. (1963), vencedor do prêmio da Fundação William Faulkner - no Brasil, editado pela Paz & Terra; em Portugal, editado pela Editorial Notícias
O Leilão do Lote 49 (1966), vencedor do prêmio da Fundação Richard e Hilda Rosenthal - no Brasil, editado pela Cia das Letras. Atualmente, fora de catálogo. Em Portugal, editado pela Relógio D'Água
O Arco-Íris da Gravidade (1973), National Book Award de ficção, escolha unânime do Prêmio Pulitzer recusada pela banca de organizadores, William Dean Howells Medal da American Academy of Arts and Letters em 1975 (recusado) - no Brasil, editado pela Cia das Letras.
Slow Learner (1984), coleção de contos - não existe edição em português.
Vineland (1990) - no Brasil, editado pela Cia das Letras
Mason & Dixon (1997) - no Brasil, editado pela Cia das Letras.
Contra o Dia (2006) - publicado no Brasil pela Cia das Letras
Vício Inerente (2009) - publicado no Brasil pela Cia das Letras, e em Portugal, editado pela Bertrand Editora
O Último Grito (2013) - publicado no Brasil pela Cia das Letras.
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SITES PARA VISITAR
Thomas Pynchon
Pynchon 
Waste
Pynchon Wiki 
Thomas Pynchon e Os Simpsons
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REFLEXÕES SOBRE A PARANOIA
[Um dos principais temas explorados por Pynchon em suas obras]

🔖"A Paranoia é o reflexo de buscar outras ordens por trás do visível. "
Thomas Pynchon.

🔖"A paranoia é o mundo. Não existe literatura nem arte sem paranoia. Provavelmente, não haveria nem civilização. A paranoia é a tentativa de dar sentido ao que não tem, ao desconhecido. E não é isso o que o homem tenta fazer desde o início dos tempos?"

Thomas Pynchon. 

🔖"As diferenças raciais ou religiosas sempre foram desculpas para as desigualdades materiais e de poder. É o que eu penso há 40 anos. Elas apenas encobrem essas desigualdades. Eu achava que um dos efeitos mais perniciosos dos anos 50 tinha sido convencer os americanos de que aquilo ia durar para sempre. Os anos 80 e os 90 talvez tenham sido ainda piores. As pessoas acharam que iam continuar vivendo daquele jeito. Um dia acordaram para a promiscuidade entre as grandes corporações e o poder. Os americanos só desconfiam quando perdem dinheiro, quando o visível deixa de ser aquilo em que apostaram as suas economias. Mas não durou muito tempo. O terrorismo, em seguida, conseguiu fazer com que passassem a viver sob o mesmo estado de insegurança e medo a que mais de dois terços da população do planeta já estavam acostumados havia décadas. É um desafio brutal à razão. A paranóia é o berço de toda religião. "Tudo está ligado." Afinal, não é esse o bordão de ambas? Para a paranóia e para a religião, tudo tem que fazer sentido. Só que a paranóia devia ser, por princípio, a religião dos descrentes. E o terrorismo converte a paranóia em crença. Não é por acaso que integrismo e terrorismo andam de mãos dadas. São tentativas de dar um sentido ao mundo à força. Nesse ponto, religião e informática também devem ter algo em comum. Ambas pedem um mundo de crentes. "
Thomas Pynchon
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MINHA ESTANTE
Algumas fotos da minha estante com os livros do Pynchon.

















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