sábado, 22 de fevereiro de 2025

"D.N.R" / MÚSICA DO ÁLBUM GATHERING (1999) DA BANDA TESTAMENT


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"D.N.R. (Do Not Resuscitate)" é a faixa de abertura do álbum The Gathering (1999), do Testament, um disco que marcou uma nova fase da banda, combinando o peso do thrash metal com elementos mais modernos e sombrios. A letra reflete um estado de desesperança e resignação diante do sofrimento da existência, onde a única solução parece ser o fim definitivo. A frase "DNR - Do Not Resuscitate me" não apenas exprime um desejo de morte, mas também uma recusa em continuar em um mundo de dor e decadência. 


Filosoficamente, a música toca em temas niilistas e existencialistas, questionando o propósito da vida quando ela se reduz a sofrimento. A menção ao "ending wars, ending pain" sugere que a destruição pode ser a única maneira de alcançar a paz, reforçando uma visão de mundo brutal e sem redenção.


Literariamente, a composição da letra utiliza imagens fortes e evocativas, como "Lies... broken dreams, dismal past", criando um cenário de desilusão onde a esperança foi completamente corroída. O uso da repetição de "DNR - Do Not Resuscitate me" serve como um mantra fúnebre, enfatizando a entrega do narrador ao destino inevitável. Versos como "Wing of sadness will hold my prayers, all this madness will end my fears" adicionam um tom quase religioso à letra, contrastando a aceitação da morte com um pedido desesperado de salvação. Esse conflito entre resignação e um último clamor por ajuda é um elemento recorrente na literatura existencialista, onde a busca por sentido colide com a dura realidade da finitude humana.


Musicalmente, "D.N.R." é um dos hinos mais pesados do The Gathering, carregado de riffs agressivos e bateria veloz, reforçando a sensação de urgência e desespero presentes na letra. A voz de Chuck Billy alterna entre raiva e lamentação, transmitindo a dor e a revolta de alguém que já não vê sentido em continuar. A construção da música, com momentos de explosão seguidos de passagens mais cadenciadas, reflete a oscilação entre fúria e resignação que permeia a letra. O solo de guitarra, intenso e dramático, serve como um lamento instrumental, conduzindo a música para um desfecho avassalador. No fim, "D.N.R." não é apenas um grito de desespero, mas um retrato visceral da luta interna entre a dor, o medo e a aceitação da mortalidade, consolidando-se como uma das faixas mais impactantes do Testament.


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LETRA COMPLETA
D.N.R. (Do Not Resuscitate)
Testament

Lies... broken dreams
Dismal past
is there more in life...
should I... know
Ending wars... ending pain
Ending of mankind is insane
and there's all the possibilities
some will fail and some will achieve
Even through in my youth
I didn't know but what can I do
and I may not ever see
In my pain, my suffering
Can not live for the rest of my life
DNR Do not resuscitate me...

Life... lost unseen
behind the mask
and with the open arms will I grasp
Open doors... open minds...
Ending all the madness I hate

And I may not ever see
In my pain, my Misery
Can not live for the rest of my life
DNR Do not resuscitate me... DNR...

Wing of sadness... will
hold my prayers
all this madness... will
end my fears
contempt in life
Conceptualize, wrong or right
The ending of life...
God save me now...

Time... end it now
No going back
Can you see the light as you pass
Ending wars, ending pain...
Waited all my life to be saves

And I will not ever see
All the hate and suffering
Can not live for the rest of my life
DNR Do not resuscitate me... DNR

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