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domingo, 6 de julho de 2025

BROTHERHOOD OF THE SNAKE (2016) / 12º ÁLBUM DA BANDA TESTAMENT

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"Brotherhood of the Snake" apresenta uma estética sombria, agressiva e apocalíptica, refletindo tanto na sonoridade quanto na arte da capa. A arte visual evoca elementos ocultistas e mitológicos — a figura serpentina remete a ordens secretas, cultos antigos e sociedades escondidas que controlam a humanidade das sombras. A serpente, símbolo universal da sabedoria oculta, da traição e da regeneração, é uma metáfora poderosa usada ao longo do álbum. Filosoficamente, o disco toca temas como a decadência moral, o controle espiritual e social, além do embate entre o livre-arbítrio e o dogma religioso. Musicalmente, é um retorno ao thrash metal mais direto e brutal do início da carreira da banda, com riffs cortantes, vocais ferozes e estruturas complexas.


Comentário faixa a faixa:

  1. Brotherhood of the Snake – A faixa-título mergulha em mitos sobre sociedades secretas que manipulariam a humanidade. É violenta e urgente, tanto na letra quanto nos riffs.

  2. The Pale King – Um tema de dominação e perda de identidade diante de uma força maior, que pode ser vista como uma metáfora para sistemas opressores. Musicalmente precisa, com refrão marcante.

  3. Stronghold – Lida com resistência e sobrevivência em meio ao caos. Esteticamente densa e com um groove forte no instrumental.

  4. Seven Seals – Referência direta ao Apocalipse bíblico. Uma visão de fim dos tempos cheia de angústia e metáforas religiosas. Um dos destaques em termos de composição melódica.

  5. Born in a Rut – Uma faixa sobre estagnação e frustração existencial, com crítica social implícita. A letra sugere um ciclo de sofrimento sem evolução.

  6. Centuries of Suffering – Brutalidade sonora acompanha uma crítica histórica à dor causada por guerras e dominação religiosa. Direta e pesada.

  7. Black Jack – Uma música mais sarcástica e crua, lembrando a rebeldia do thrash dos anos 80. Um alívio em meio à densidade das outras faixas.

  8. Neptune's Spear – Reflete sobre guerra moderna e operações militares. O instrumental é afiado e frenético, com atmosferas cinematográficas.

  9. Canna-Business – Uma crítica direta à indústria da cannabis legalizada e sua exploração comercial. Um tema inusitado dentro do contexto geral do álbum.

  10. The Number Game – Fala sobre manipulação numérica e controle de massas. Fecha o disco com força, abordando temas como estatísticas manipuladas e engenharia social.


Curiosidades:

  • Chuck Billy (vocalista) afirmou que o álbum foi influenciado por teorias conspiratórias e textos sobre sociedades secretas como os anunnaki e reptilianos.

  • O disco marca a continuidade da formação técnica e precisa da banda com Alex Skolnick e Eric Peterson nas guitarras e Gene Hoglan na bateria.

  • O álbum é considerado por muitos como um dos mais agressivos desde “The Gathering” (1999), mesclando brutalidade e complexidade técnica.


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sábado, 15 de março de 2025

REPROGRAMAÇÃO 15 03 2025


[REPROGRAMAÇÃO]

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Eu tinha parado com a reprogramação dia 28 de janeiro deste ano, logo assim que o trabalho foi engolindo a maior parte do meu dia com o retorno intenso das aulas. 

Retornei dia 13 de fevereiro com a reprogramação musical e fui seguindo os dias com as postagens detalhadas dos álbuns que estava ouvindo. Atrelado ao diário musical eu segui fazendo postagens sobre as diversas bandas de rock, heavy metal e seus infindáveis subgêneros. Este diário durou até o dia 05 de março quando resolvi transferir o diário musical para o musicboard e para o RYM, assim como faço com os filmes no Letterboxd.

Hoje, dia 15 de março resolvi retomar a reprogramação normal do diário e repassar sempre que possível os álbuns que estou escutando alucinadamente, mas em formato diferente do que vinha fazendo com a reprogramação musical

Hoje comecei o dia ouvindo Megadeth, icônica banda de thrash metal norte-americana formada em 1983 pelo vocalista e ex-guitarrista do Metallica, Dave Mustaine (1983). Do Megadeth escutei o 3º álbum, So Far, So Good... So What! (1988) e em seguida escutei Souls of Black (1990) da banda Testament, uma das mais influentes do thrash metal. Formada em 1983 pelos guitarristas Eric Peterson e Derrick Ramirez e pelo baterista Louie Clemente originalmente com o nome de The Legacy. Juntaram-se à banda o baixista Greg Christian, e o vocalista Steve Souza. Derrick Ramirez foi substituído por Alex Skolnick, que estudou guitarra com o lendário guitarrista Joe Satriani. Em 1984 a banda lança uma demo intitulada First Strike is Deadly com Steve Souza nos vocais. Após a saída de Steve Souza para juntar-se ao Exodus a banda incorporou o vocalista Chuck Billy.

Ainda pela manhã ouvi 4 álbuns da banda de Heavy/Power Metal Savatage, uma das mais antigas do metal progressivo criada em 1979. Inicialmente sob o nome Metropolis e, logo depois, em 1983, Avatar. A banda passou a se chamar Savatage devido a problemas judiciais, logo após o lançamento do primeiro single denominado "City Beneath the Surface", e pouco antes de lançar o primeiro álbum, batizado de Sirens em 1983. No ano seguinte, lançaram Dungeons Are Calling e assinaram com a Atlantic Records. Em 1985 a banda lança Power of The Night, e sai em turnê pela primeira vez. Em 1986 Keith Collins deixa a banda e Johnny Lee Middleton assume a condição de baixista. Produzem e lançam o álbum Fight for the Rock, e também viajam para a Europa em turnê abrindo os shows da banda Motorhead. 

Do Savatage escutei Power of the Night (1985), Fight for the Rock (1986),  Hall of the Mountain King (1987) e Gutter Ballet (1989). Amanhã pretendo ouvir também o primeiro álbum da banda Savatage, "Sirens" (1983) juntamente com o EP "The Dungeons Are Calling" (1984). 

À tarde escutei o álbum Citiy's Gonna Burn (1984) da também banda de thrash metal Laaz Rockit criada em 1981. 

À noite parei para ouvir o álbum homônimo de estreia da famosa banda de nu metal norte-americana Slipknot. A banda formada em 1995 lançou um disco demo chamado Mate. Feed. Kill. Repeat em 1996, mas o álbum Slipknot lançado em 1999 foi o primeiro a catapultar a banda para o sucesso que viria a consolidar nos anos vindouros.

Fechei a noite ouvindo o segundo álbum da banda Alice in Chains, uma das pioneiras do grunge juntamente com Nirvana, Pearl Jam e Soundgarden. O álbum Dirt lançado em 1992 é considerado a magnus opus da banda tendo vendido na época 5 milhões de cópias no mundo todo. O álbum de estreia, Facelift eu escutei dia 06 de março.

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Obs: Assisti à tarde o episódio 09 da segunda temporada da série Severance.


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sábado, 22 de fevereiro de 2025

"D.N.R" / MÚSICA DO ÁLBUM GATHERING (1999) DA BANDA TESTAMENT


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"D.N.R. (Do Not Resuscitate)" é a faixa de abertura do álbum The Gathering (1999), do Testament, um disco que marcou uma nova fase da banda, combinando o peso do thrash metal com elementos mais modernos e sombrios. A letra reflete um estado de desesperança e resignação diante do sofrimento da existência, onde a única solução parece ser o fim definitivo. A frase "DNR - Do Not Resuscitate me" não apenas exprime um desejo de morte, mas também uma recusa em continuar em um mundo de dor e decadência. 


Filosoficamente, a música toca em temas niilistas e existencialistas, questionando o propósito da vida quando ela se reduz a sofrimento. A menção ao "ending wars, ending pain" sugere que a destruição pode ser a única maneira de alcançar a paz, reforçando uma visão de mundo brutal e sem redenção.


Literariamente, a composição da letra utiliza imagens fortes e evocativas, como "Lies... broken dreams, dismal past", criando um cenário de desilusão onde a esperança foi completamente corroída. O uso da repetição de "DNR - Do Not Resuscitate me" serve como um mantra fúnebre, enfatizando a entrega do narrador ao destino inevitável. Versos como "Wing of sadness will hold my prayers, all this madness will end my fears" adicionam um tom quase religioso à letra, contrastando a aceitação da morte com um pedido desesperado de salvação. Esse conflito entre resignação e um último clamor por ajuda é um elemento recorrente na literatura existencialista, onde a busca por sentido colide com a dura realidade da finitude humana.


Musicalmente, "D.N.R." é um dos hinos mais pesados do The Gathering, carregado de riffs agressivos e bateria veloz, reforçando a sensação de urgência e desespero presentes na letra. A voz de Chuck Billy alterna entre raiva e lamentação, transmitindo a dor e a revolta de alguém que já não vê sentido em continuar. A construção da música, com momentos de explosão seguidos de passagens mais cadenciadas, reflete a oscilação entre fúria e resignação que permeia a letra. O solo de guitarra, intenso e dramático, serve como um lamento instrumental, conduzindo a música para um desfecho avassalador. No fim, "D.N.R." não é apenas um grito de desespero, mas um retrato visceral da luta interna entre a dor, o medo e a aceitação da mortalidade, consolidando-se como uma das faixas mais impactantes do Testament.


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LETRA COMPLETA
D.N.R. (Do Not Resuscitate)
Testament

Lies... broken dreams
Dismal past
is there more in life...
should I... know
Ending wars... ending pain
Ending of mankind is insane
and there's all the possibilities
some will fail and some will achieve
Even through in my youth
I didn't know but what can I do
and I may not ever see
In my pain, my suffering
Can not live for the rest of my life
DNR Do not resuscitate me...

Life... lost unseen
behind the mask
and with the open arms will I grasp
Open doors... open minds...
Ending all the madness I hate

And I may not ever see
In my pain, my Misery
Can not live for the rest of my life
DNR Do not resuscitate me... DNR...

Wing of sadness... will
hold my prayers
all this madness... will
end my fears
contempt in life
Conceptualize, wrong or right
The ending of life...
God save me now...

Time... end it now
No going back
Can you see the light as you pass
Ending wars, ending pain...
Waited all my life to be saves

And I will not ever see
All the hate and suffering
Can not live for the rest of my life
DNR Do not resuscitate me... DNR

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TESTAMENT

 

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A banda Testament é uma das mais influentes do gênero thrash metal, formada originalmente em 1983 sob o nome Legacy. Com uma discografia extensa e diversificada, eles têm sido uma força constante na cena musical desde a década de 1980.

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DISCOGRAFIA

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The Legacy (1987):

Este álbum de estreia estabeleceu a base para o som agressivo e técnico da banda. Canções como "Over the Wall" e "Apocalyptic City" já mostravam um estilo que seria característico do thrash metal.

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The New Order (1988):

O segundo álbum trouxe mais complexidade com faixas como "Trial by Fire" e "Into the Pit". A inclusão de covers, como "Nobody's Fault" do Aerosmith, demonstrou a versatilidade da banda.

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Practice What You Preach (1989):

Este álbum é frequentemente citado como um dos melhores trabalhos da banda. Músicas como o título-track refletiam temas sociais críticos, mostrando um lado mais maduro da banda.

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Souls of Black (1990):

Continuando com o sucesso anterior, este álbum manteve a intensidade enquanto explorava temas espirituais e filosóficos em canções como "Souls of Black".

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The Ritual (1992):

Marcou uma mudança no som da banda para algo mais experimental e menos agressivo que os trabalhos anteriores.

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Low (1994):

Um período de transição para a banda, onde experimentaram sons alternativos sem perder completamente suas raízes no thrash metal.

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Demonic (1997) & The Gathering (1999):

Esses álbuns representaram um retorno às raízes pesadas do thrash metal após experimentações anteriores.

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First Strike Still Deadly (2001) & The Formation of Damnation (2008):

O primeiro foi uma regravação de clássicos iniciais; o segundo marcou um renascimento criativo com Eric Peterson à frente.

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Dark Roots of Earth (2012), Brotherhood of the Snake (2016), Titans of Creation (2020):

Estes três últimos trabalhos consolidaram Testament entre as principais bandas ativas no gênero thrash metal contemporâneo, mantendo seu legado enquanto continuam inovando dentro dos limites tradicionais do estilo.

Análise mais detalhada de Brotherhood of the Snake

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TEMÁTICAS DAS MÚSICAS

As letras de Testament frequentemente abordam temas sociais críticos ("Practice What You Preach"), sofrimento ("Souls of Black"), mal ("Electric Crown") e questões existenciais ou religiosas ("Return to Serenity"). A música também explora conceitos ocultos ou mitológicos em algumas faixas ao longo dos anos.

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Testament tem sido elogiado por sua habilidade técnica instrumental combinada com letras profundamente reflexivas sobre questões humanas universais – tornando-os não apenas ícones do thrash metal mas também artistas capazes de evoluir artisticamente sem perder sua essência original nos últimos quatro décadas

O Testament é uma banda que conseguiu se reinventar ao longo dos anos, mantendo sua essência thrash enquanto explorava novos territórios. Sua discografia é um testemunho de sua versatilidade e dedicação ao metal, garantindo seu lugar como uma das bandas mais respeitadas do gênero.

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REPROGRAMAÇÃO 22 02 2025

 

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Espaço criado para registrar os álbuns de bandas diversas que escuto diariamente. Alguns terão breves comentários das faixas.

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Sistema de classificação

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5 - Icônico ★★★★★
4 - Excelente ★★★★
3 - Bom ★★★
2 - Razoável ★★
1 - Ruim ★

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22 de Fevereiro de 2025 / Sábado

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Álbum: World Painted Blood (2009) 
Banda: Slayer 
País: EUA
Gênero: Thrash metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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ÁlbumArise (1991)
Banda: Sepultura 
País: Sepultura
Gênero: Thrash metal, death metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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ÁlbumWelcome to Hell (1981) 
BandaVenom
País: Reino Unido
Gênero: Speed metal, heavy metal, black metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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ÁlbumBlack Metal (1982) 
Banda: Venom 
País: Reino Unido
Gênero: Speed metal, heavy metal, black metal
Onde ouvirSpotify 
Nota: ★★★
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LETRAS PARA ESTUDAR HOJE
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LetraSlam Anthem 
Banda: Gama Bomb
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LetraD.N.R. 
Banda: Testament
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LetraWhere the Slime Live 
Banda: Morbid Angel
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LetraWhen All Is Said and Done 

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