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O álbum Penetralia, lançado em 1992, marca a estreia do Hypocrisy no cenário do death metal. Com uma sonoridade crua, agressiva e técnica, o disco reflete as influências da banda na época, como Morbid Angel, Entombed e Death, mas já mostra sinais da identidade única que o Hypocrisy desenvolveria ao longo dos anos. A produção é pesada e direta, com vocais guturais profundos e riffs rápidos e intricados.
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COMENTÁRIO DAS FAIXAS
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1. Impotent God (3:50)
Abertura poderosa e direta, com riffs rápidos e uma atmosfera sombria.
Letras blasfemas e críticas à religião, tema comum no death metal da época.
Mostra a habilidade técnica da banda desde o início, com mudanças de tempo e solos frenéticos.
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2. Suffering Souls (3:27)
Uma das faixas mais brutais do álbum, com vocais guturais profundos e bateria acelerada.
A letra aborda temas de dor e sofrimento, com uma atmosfera opressiva.
Riffs pesados e um solo caótico que complementam a agressividade da música.
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3. Nightmare (4:29)
Introdução atmosférica que logo dá lugar a riffs rápidos e agressivos.
A letra explora temas de pesadelos e terror, com uma vibe sombria e introspectiva.
Uma das faixas mais dinâmicas do álbum, com mudanças de ritmo e uma estrutura complexa.
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4. Jesus Fall (3:28)
Faixa curta e direta, com riffs pesados e vocais brutais.
Letras anticristãs, com uma crítica direta à religião organizada.
Mostra a influência do death metal clássico, com uma abordagem crua e sem compromissos.
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5. God Is A Lie (2:59)
Uma das faixas mais curtas e agressivas do álbum.
Letras provocativas e blasfemas, com um tom de desafio.
Riffs rápidos e uma bateria implacável, mantendo a intensidade do início ao fim.
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6. Left To Rot (3:34)
Introdução lenta e pesada que logo se transforma em uma avalanche de riffs rápidos.
A letra fala sobre decadência e morte, com uma atmosfera desesperadora.
Destaque para os solos técnicos e a bateria precisa.
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7. Burn By The Cross (4:48)
Faixa mais longa e complexa, com mudanças de ritmo e uma estrutura elaborada.
Letras anticristãs e violentas, com uma narrativa sombria.
Combina brutalidade com momentos mais atmosféricos, mostrando um vislumbre da evolução futura da banda.
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8. To Escape Is To Die (3:54)
Riffs rápidos e agressivos desde o início, com vocais guturais profundos.
A letra aborda temas de desespero e futilidade, com uma atmosfera opressiva.
Uma das faixas mais diretas e brutais do álbum.
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9. Take The Throne (5:21)
Faixa mais longa e épica, com uma introdução atmosférica que logo dá lugar a riffs pesados.
Letras sobre poder e dominação, com uma vibe sombria e grandiosa.
Combina agressividade com passagens mais melódicas, mostrando a versatilidade da banda.
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10. Penetralia (6:34)
Faixa-título com uma estrutura complexa e atmosférica.
Introdução lenta e sombria, que evolui para riffs pesados e vocais brutais.
Letras introspectivas e sombrias, com uma atmosfera de mistério e terror.
Uma das faixas mais ambiciosas do álbum, mostrando o potencial criativo da banda.
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11. Life of Filth (3:56)
Faixa curta e direta, com riffs rápidos e agressivos desde o início.
Letras sobre decadência e corrupção, com uma visão sombria da existência humana.
Vocais guturais profundos e uma bateria implacável mantêm a energia alta.
Destaque para o solo técnico e frenético, que complementa a brutalidade da música.
Uma adição sólida ao álbum, reforçando a agressividade e a técnica do Hypocrisy.
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12. Lead by Satanism (5:16)
Introdução atmosférica que logo dá lugar a riffs pesados e vocais brutais.
Letras sobre satanismo e rebelião contra a religião organizada, com um tom desafiador.
Combina passagens rápidas e brutais com momentos mais lentos e sombrios.
Solos técnicos e melódicos adicionam complexidade à música.
Uma das faixas mais ambiciosas do álbum, mostrando um vislumbre da evolução futura da banda.
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Conclusão sobre Penetralia
Penetralia é um álbum de estreia sólido e agressivo, que captura a essência do death metal clássico dos anos 90. Embora ainda não apresente a complexidade melódica e atmosférica que o Hypocrisy desenvolveria em álbuns posteriores, o disco já mostra a habilidade técnica da banda e sua capacidade de criar músicas brutais e cativantes. Para os fãs de death metal old-school, Penetralia é um clássico que merece ser revisitado.
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