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quarta-feira, 19 de março de 2025

MASTODON / THE MAKING OF HUSHED & GRIM (2022)

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The Making of Hushed & Grim

Gênero: Documentário

Ano: 2022

Direção: Bryan Bankovich

Onde assistir: Youtube / Canal da Banda

The Making of Hushed & Grim é um documentário de 90 minutos que mergulha nos bastidores da criação do nono álbum de estúdio do Mastodon, Hushed & Grim. Dirigido com sensibilidade e atenção aos detalhes, o filme oferece uma visão íntima e multifacetada da banda, explorando não apenas seu processo criativo, mas também a dinâmica pessoal entre seus membros. O resultado é uma obra que agrada tanto aos fãs de longa data quanto aos espectadores que buscam entender o que faz do Mastodon uma das bandas mais inovadoras e respeitadas do metal moderno.

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Exploração do Processo Criativo

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Um dos grandes méritos do documentário é sua capacidade de capturar a complexidade e a profundidade do processo criativo do Mastodon. A banda, conhecida por suas composições intricadas e letras conceituais, abre as portas de seu estúdio para revelar como Hushed & Grim foi construído. Vemos os integrantes — Brent Hinds, Bill Kelliher, Brann Dailor e Troy Sanders — em momentos de colaboração intensa, experimentação sonora e até de frustração. A câmera não tem medo de mostrar os altos e baixos da criação artística, o que confere autenticidade ao filme.

O documentário também destaca a importância da produção e da engenharia de som, com participações de figuras-chave como o produtor David Bottrill. Essas cenas são particularmente fascinantes para quem se interessa pela parte técnica da música, mostrando como cada detalhe sonoro é meticulosamente trabalhado para criar a atmosfera única do álbum.

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Aspectos Emocionais e Temas Pessoais

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Além do processo musical, The Making of Hushed & Grim aborda os temas pessoais que permeiam o álbum. O Mastodon sempre foi conhecido por infundir suas músicas com narrativas profundas e emocionalmente carregadas, e este álbum não é diferente. O documentário explora como a perda de Nick John, empresário da banda e amigo próximo, impactou o grupo e influenciou a criação de Hushed & Grim. Esses momentos são tocantes e adicionam uma camada de profundidade ao filme, mostrando como a música pode ser uma forma de lidar com o luto e a dor. Nick faleceu em 2018 por conta de um câncer no pâncreas.

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O Lado Cômico e a Química da Banda

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Apesar de abordar temas pesados, o documentário também sabe equilibrar o tom com momentos de leveza e humor. As esquetes cômicas intercaladas ao longo do filme revelam o lado descontraído e irreverente do Mastodon, mostrando que, mesmo em meio a um processo criativo desafiador, a banda mantém um forte senso de união e camaradagem. Essas cenas são um respiro bem-vindo e ajudam a humanizar os integrantes, lembrando ao público que, por trás de músicos talentosos, há pessoas reais com personalidades distintas e um grande senso de humor.

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Produção e Narrativa

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A produção do documentário é impecável, com uma edição fluida que alterna entre cenas do estúdio, entrevistas e momentos de descontração. A fotografia é cuidadosamente pensada, capturando tanto a intensidade das sessões de gravação quanto a beleza dos ambientes onde a banda trabalha. A narrativa, embora não linear, é coesa e mantém o espectador engajado do início ao fim.

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Pontos de Melhoria

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Embora o documentário seja uma obra sólida, alguns fãs podem achar que ele poderia explorar ainda mais certos aspectos da criação do álbum. Por exemplo, um mergulho mais profundo nas letras e nos conceitos por trás de cada música poderia enriquecer ainda mais a experiência. Além disso, enquanto as esquetes cômicas são divertidas, alguns espectadores podem sentir que elas interrompem o fluxo do documentário, especialmente em momentos mais emocionais.

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Conclusão

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The Making of Hushed & Grim é um documentário envolvente e bem-executado que oferece uma visão rara e detalhada do processo criativo de uma das bandas mais importantes do metal contemporâneo. Ele equilibra com maestria a seriedade da criação artística com a leveza da dinâmica pessoal da banda, resultando em uma obra que é tanto informativa quanto emocionalmente ressonante. Para os fãs do Mastodon, é uma experiência obrigatória; para os não iniciados, é uma porta de entrada fascinante para o universo da banda.

Nota: 8.5/10


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REPROGRAMAÇÃO 19 03 2025

 

[REPROGRAMAÇÃO]

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BAD COMPANY / Hard Rock / Blues Rock - Meio-dia fiquei em excelente companhia com a banda inglesa Bad Company.  

Bad Company é um supergrupo inglês de hard rock formada em 1973, com sucessos como "Shooting Star", "Bad Company", "Can't Get Enough", "Feel Like Makin' Love", "Ready for Love" e "Silver, Blue and Gold". Sua formação original foi composta por Paul Rodgers (vocal), Simon Kirke (bateria), Mick Ralphs (guitarra) e Boz Burrell (baixo).  Seu último álbum foi Merchants of Cool (2002), uma compilação ao vivo, com os principais sucessos e mais duas canções novas gravadas em estúdio: "Saving Grace" e "Joe Fabulous". 

Paul Rodgers deixou o Bad Company em 1982. Ele voltou à banda entre 1998 e 2008, e depois participou de uma turnê em 2001.  Brian Howe (1953-2020) foi o vocalista do Bad Company de 1986 a 1994. Durante esse período, ele participou dos seguintes álbuns de estúdio da banda:
  • Fame and Fortune (1986)
  • Dangerous Age (1988)
  • Holy Water (1990)
  • Here Comes Trouble (1992)
Esses álbuns marcaram uma nova fase para o Bad Company, com Howe trazendo um estilo vocal diferente em comparação com o vocalista original, Paul Rodgers.
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ÁLBUNS DO BAD COMPANY QUE ESCUTEI HOJE
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Burnin' Sky (1977) 4º álbum de estúdio
Desolation Angels (1979) 5º álbum de estúdio
Rough Diamonds (1982) 6º álbum de estúdio
Fame and Fortune (1986) Brian Howe / 7º álbum de estúdio
Dangersou Age (1988) Brian Howe / 8º álbum de estúdio

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Heathen é uma banda americana de thrash metal originária da região da Baía de São Francisco, ativa de 1984 a 1993 e novamente a partir de 2001. Apesar de nunca ter alcançado sucesso comercial, a banda é frequentemente reconhecida – ao lado de Exodus, Testament, Forbidden, Death Angel e Vio-lence – como uma das líderes da cena do thrash metal da Bay Area (Baía de São Francisco) em meados e finais da década de 1980. A banda passou por várias mudanças de formação, deixando o guitarrista Lee Altus como o único membro constante. Até hoje, o Heathen lançou quatro álbuns de estúdio: Breaking the Silence (1987), Victims of Deception (1991), The Evolution of Chaos (2009) e Empire of the Blind (2020).

Obs: A palavra Heathen significa Pagão.
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ÁLBUM DO HEATEN QUE ESCUTEI HOJE
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  • Breaking the Silence (1987)
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O álbum debut da banda inglesa de thrash metal Xentrix (pronuncia Zen-trix) é uma paulada atrás da outra. Não conhecia a banda até alguns dias atrás e fiquei surpreso com a qualidade da banda e como ela ficou esquecida no underground sem ganhar a mesma relevância de outras bandas que surgiram na mesma época. 

Os thrashers britânicos começaram suas carreiras sob o nome Sweet Vengeance, tocando covers de metal antes de concentrar todos os seus esforços em criar material original. O guitarrista/vocalista Chris Astley, o guitarrista Kristian Havard, o baterista Dennis Gasser e o baixista Paul MacKenzie criaram um rebuliço suficiente por meio de suas apresentações ao vivo que a filial inglesa da Roadrunner Records percebeu e assinou com o grupo em janeiro de 1989.

O álbum de estreia da banda, "Shattered Existence", produzido por John Cuniberti, foi lançado no final daquele ano. Um monte de apresentações ao vivo dispersas se seguiram com a banda embarcando em sua primeira turnê principal no Reino Unido em maio de 1990.

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ÁLBUNS DO XENTRIX QUE ESCUTEI HOJE
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Shattered Existence (1989)

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MASTODON
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Assisti o documentário The Making of Hushed & Grim da banda de metal progressivo norte-americana Mastodon. Vi o doc e escutei o álbum Hushed and Grim (Spotify) - 8º álbum do Mastodon.

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Toxic Holocaust é uma banda norte-americana de thrash/black metal de Portland, Oregon, formada em 1999. Foram Influenciados pelo punk rock e bandas de heavy metal da década de 1980, como Bathory, Slayer, Exodus, Black Flag, Discharge, Motörhead, Kreator, Celtic Frost, Venom, Possessed, Rigor Mortis e Death. 

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ÁLBUNS DO TOXIC HOLOCAUST QUE ESCUTEI HOJE
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  1. Evil Never Dies (2003)
  2. Hell on Earth (2005)


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