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Blood-Rooted (1997) é uma coletânea do Sepultura, lançada logo após a saída de Max Cavalera da banda. O álbum reúne lados B, versões ao vivo, covers e faixas inéditas, funcionando como um material de transição entre a fase clássica do grupo e a incerteza que se seguiria com a mudança de vocalista. A coletânea é um reflexo da diversidade do Sepultura, misturando thrash metal, groove metal e influências do hardcore e da música brasileira. Abaixo está uma análise faixa a faixa:
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1. Procreation (of the Wicked) – (Cover do Celtic Frost)
Uma versão pesadíssima do clássico do Celtic Frost, onde o Sepultura imprime sua identidade com uma sonoridade ainda mais suja e brutal. Max Cavalera entrega vocais mais agressivos do que na versão original, enquanto a guitarra mantém o peso arrastado característico da faixa.
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2. Inhuman Nature – (Cover do Final Conflict)
Um mergulho na influência do hardcore/punk, essa versão mantém a agressividade crua e direta do Final Conflict, mas com um toque mais metálico e uma pegada percussiva intensa.
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3. Polícia – (Cover do Titãs)
Uma das covers mais conhecidas do Sepultura, já havia aparecido no Chaos A.D.. A banda transforma o hit punk brasileiro em um hino thrash/hardcore explosivo, mantendo a rebeldia da letra original.
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4. War – (Cover do Bob Marley)
Uma versão surpreendentemente pesada do clássico de Bob Marley, onde o Sepultura converte a mensagem de resistência da música para um contexto mais agressivo, com riffs cortantes e uma abordagem quase tribal na bateria.
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5. Crucificados pelo Sistema – (Cover do Ratos de Porão)
Homenagem ao Ratos de Porão, um dos pilares do hardcore punk brasileiro. O Sepultura mantém a essência caótica da faixa original, mas adiciona uma dose extra de brutalidade com o peso de suas guitarras.
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6. Symptom of the Universe – (Cover do Black Sabbath)
Um tributo ao Black Sabbath, com uma interpretação fiel, mas cheia da identidade do Sepultura. A banda mantém o groove clássico da música, mas adiciona um pouco mais de agressividade, especialmente nos vocais de Max.
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7. Mine (Faixa inédita)
Um dos destaques do álbum, "Mine" tem um peso denso e arrastado, trazendo influências do groove metal e um vocal cheio de ódio e desespero. É uma faixa que poderia ter facilmente entrado em Roots, devido à sua sonoridade tribal e opressiva.
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8. Lookaway (Master Vibe Mix) (Remix)
Uma versão remixada da faixa Lookaway (do álbum Roots), que adiciona ainda mais experimentação e elementos industriais. A percussão e os efeitos eletrônicos criam um clima hipnótico e sombrio.
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9. Dusted (Demo Version)
Uma versão demo crua e direta da faixa Dusted (de Roots), mostrando a agressividade natural da banda sem a produção mais polida do álbum final.
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10. Roots Bloody Roots (Demo Version)
Uma versão ainda mais suja e brutal do maior hino do Sepultura. A gravação crua destaca o peso dos riffs e a energia visceral da banda.
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11. Drug Me (Cover do Dead Kennedys)
Mais uma incursão no punk/hardcore, dessa vez homenageando os Dead Kennedys. O Sepultura mantém a estrutura caótica da faixa original, mas injeta um peso adicional, tornando-a ainda mais agressiva.
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12. Refuse/Resist (Live)
Uma versão ao vivo de um dos maiores clássicos do Chaos A.D., capturando a energia explosiva da banda no palco. A execução é brutal e intensa, com a plateia participando ativamente.
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13. Unconscious (Live)
Mais uma performance ao vivo, mostrando a agressividade e precisão da banda no palco. A energia transmitida é pura violência sonora.
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14. Slave New World (Live)
Outra excelente versão ao vivo, com um peso esmagador e um grande desempenho vocal de Max Cavalera (1969).
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15. Amen/Inner Self (Live)
Um medley poderoso combinando duas das músicas mais icônicas do Sepultura. "Inner Self" traz a essência do thrash metal da fase Beneath the Remains, enquanto Amen representa a transição para um som mais groove e tribal.
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16. Kaiowas (Live)
Uma das faixas mais emblemáticas da fase experimental do Sepultura, Kaiowas já era uma música única em sua versão de estúdio (no álbum Chaos A.D.), por ser 100% acústica e instrumental, inspirada na resistência do povo indígena Kaiowá. Nesta versão ao vivo, a percussão se destaca ainda mais, criando um clima ritualístico e intenso. A banda consegue transmitir uma energia quase espiritual, tornando a performance ao vivo uma experiência imersiva.
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17. Clenched Fist (Live - Alternative Mix)
Originalmente lançada em Roots (1996), Clenched Fist é uma das músicas mais agressivas e tribais do disco, com um peso absurdo nos riffs e na bateria. Nesta versão alternativa ao vivo, a faixa ganha ainda mais intensidade, com variações na percussão e uma atmosfera ainda mais visceral. A linha de baixo se torna mais pronunciada, e os vocais de Max Cavalera transbordam fúria e determinação, reforçando a mensagem de resistência e força da música.
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18. Biotech is Godzilla (Live)
Uma das músicas mais curtas e diretas do Sepultura, Biotech Is Godzilla foi composta com letras escritas por Jello Biafra (ex-Dead Kennedys), e apresenta uma crítica feroz à manipulação genética e aos abusos da indústria biotecnológica. Nesta versão ao vivo, a banda entrega uma performance explosiva, carregada de energia punk e com um ritmo acelerado que a torna ainda mais caótica. A velocidade da bateria e os vocais rasgados fazem desta uma das músicas mais intensas do álbum.
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