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terça-feira, 4 de março de 2025

"IMPENDING DOOM" / MÚSICA DO ÁLBUM THE MEDIATOR BETWEEN HEAD AND HANDS MUST BE THE HEART (2013) DA BANDA SEPULTURA


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"Impending Doom / Desgraça Iminente" é a terceira faixa do álbum "The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart", lançado em 2013. 

A letra de "Impending Doom" no contexto de "The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart" mantém sua crítica contundente à autodestruição humana, mas também dialoga com o tema central do álbum, que é a desconexão entre pensamento e ação, inspirado no filme "Metrópolis" (1927), de Fritz Lang. O título do álbum é uma citação direta do filme, que aborda a necessidade de equilíbrio entre razão (cabeça) e emoção (mãos), mediado pelo coração.

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Desconexão e Autodestruição:

A linha "Crawling through ages in search of dignity / Stained with the backlash of filth we call humanity" reflete a desconexão entre o que a humanidade almeja (dignidade) e o que ela realmente faz (destruição). Essa ideia está alinhada com o tema do álbum, que critica a falta de harmonia entre pensamento e ação.

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Culpa Coletiva e Responsabilidade:

A repetição de "Brother, brother, brother, what have we done?" e "Mother, mother, mother, what have we done?" reforça a ideia de que a culpa pela destruição do planeta e pela desumanização é coletiva. A música sugere que, sem uma mediação entre razão e emoção (o coração), a humanidade continuará nesse ciclo de autodestruição.

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Ecocídio e Alienação:

"Draining the life force of anything within our grasp" e "Creating a wasteland, we sink slowly awaiting death" (Drenando a força vital de qualquer coisa ao nosso alcance" e "Criando um terreno baldio, afundamos lentamente aguardando a morte) são críticas diretas à exploração desenfreada dos recursos naturais e à alienação da humanidade em relação ao planeta. Essas linhas ecoam o tema do álbum, que alerta para as consequências de uma sociedade desequilibrada.

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Fatalismo e Esperança:

Apesar do tom niilista de "Born to suffer, live to kill, our motto of all mankind", o álbum como um todo sugere que há esperança se a humanidade encontrar um equilíbrio entre razão e emoção. "Impending Doom" serve como um alerta, mas não necessariamente como uma sentença definitiva.

A letra de "Impending Doom" mantém sua força poética, mas, no contexto do álbum, ganha novas camadas de significado.

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Repetição como Lamento e Alerta:

A repetição de "Brother, brother, brother" e "Mother, mother, mother" agora pode ser interpretada não apenas como um lamento, mas também como um chamado para a humanidade se reconectar com seus valores fundamentais. A escolha das palavras "irmão" e "mãe" sugere uma busca por unidade e compaixão.

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Imagens de Destruição e Alienação:

As imagens de "stained with the backlash of filth" e "creating a wasteland" ganham um novo significado no contexto do álbum, representando não apenas a destruição física, mas também a alienação espiritual e emocional da humanidade.

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Metáforas de Desequilíbrio:

A ideia de "draining the life force" pode ser vista como uma metáfora para o desequilíbrio entre razão e emoção. A humanidade está drenando não apenas os recursos do planeta, mas também sua própria essência, por falta de um mediador (o coração).

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Estrutura Simples, mas Profunda:

A simplicidade da letra contrasta com a complexidade dos temas abordados, criando uma sensação de urgência que é característica do Sepultura. A música funciona como um grito de alerta, tanto literário quanto musical.

No contexto de "The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart", "Impending Doom" se destaca como uma das músicas mais pesadas e técnicas do álbum. A produção moderna e a maturidade da banda são evidentes, mas sem perder a essência agressiva do Sepultura.

Riffs Pesados e Complexos:

Andreas Kisser entrega riffs pesados e técnicos, com influências de thrash e death metal. A guitarra é agressiva, mas também apresenta nuances melódicas que refletem a maturidade da banda.

Bateria Poderosa:

Eloy Casagrande, que substituiu Jean Dolabella na bateria, mostra toda sua habilidade técnica, com blast beats rápidos e fills complexos. A bateria é um dos pilares da música, criando uma base sólida e dinâmica.

Vocal Expressivo:

Derrick Green, no vocal, utiliza um estilo gutural e agressivo, mas com uma clareza que permite que a letra seja compreendida. Sua entrega emocional reforça o tom de desespero e urgência presente na letra.

Atmosfera Sombria e Moderna:

A produção de Ross Robinson traz uma atmosfera densa e moderna, com um som pesado e claro ao mesmo tempo. A música alterna entre seções rápidas e agressivas e partes mais lentas e atmosféricas, criando uma jornada sonora que reflete a narrativa da letra.

Estrutura Dinâmica e Progressiva:

A música apresenta uma estrutura complexa, com mudanças de ritmo e dinâmica que mantêm o ouvinte engajado. A ponte instrumental, por exemplo, é uma seção mais melódica e reflexiva, que contrasta com a agressividade do resto da música.

"Impending Doom" é uma música que encapsula a essência do Sepultura em sua fase mais recente: agressividade, técnica e profundidade temática. No contexto de "The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart", a música ganha novas camadas de significado, dialogando com o tema central do álbum e reforçando a crítica à desconexão entre pensamento e ação. É uma obra que continua relevante, tanto musicalmente quanto filosoficamente, e que prova que o Sepultura ainda é uma das bandas mais importantes do metal mundial.



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REPROGRAMAÇÃO MUSICAL 04 03 2025


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Espaço criado para registrar os álbuns, EPs e singles de bandas diversas que escuto diariamente. Alguns terão breves comentários das faixas.

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Sistema de classificação

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5 - Icônico ★★★★★
4 - Excelente ★★★★
3 - Bom ★★★
2 - Razoável ★★
1 - Ruim ★

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04 de Março de 2025 / Terça

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Álbum: An Excelent Servant but a Terrible Master (2011)
1º álbum de estúdio
Banda: Pyrrhon
Gênero: Death Metal Experimental
País: EUA
Duração: 45:00 min
Onde ouvirBandcamp
Nota
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Álbum: The Mother of Virtues (2014)
2º álbum de estúdio
Banda: Pyrrhon
Gênero: Death Metal Experimental
Duração: 54:37
Onde ouvirSpotify / Bandcamp
Nota
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Álbum: Abscess Time (2020)
4º álbum de estúdio (3º escutei ontem)
Banda: Pyrrhon
Gênero: Death Metal Experimental
Duração: 57:02
Onde ouvirSpotify / Bandcamp
Nota
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Álbum: Exhaust (2024)
5º álbum de estúdio
Banda: Pyrrhon
País: EUA
Gênero: Death Metal Experimental
Duração: 38:02
Onde ouvirSpotify / Bandcamp
Nota
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Álbum: Of Fracture and Failure
1º álbum de estúdio
Banda: Ulcerate
País: Nova Zelândia
Gênero: Death metal técnico
Onde ouvir: Spotify
Nota★★★★★
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Álbum: Everything is Fire
2º álbum de estúdio
Banda: Ulcerate
País: Nova Zelândia
Gênero: Death metal técnico
Onde ouvir: Spotify
Nota★★★★★
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EP: The Coming of Genocide
Banda: Ulcerate
País: Nova Zelândia
Gênero: Death metal técnico 
Onde ouvirSpotify
Nota
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Álbum: The Destroyers Of All (2011)
3º álbum de estúdio
Banda: Ulcerate
País: Nova Zelândia
Gênero: Death metal técnico 
Onde ouvirSpotify
Nota
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Álbum: Vermis (2013)
4º álbum de estúdio
Banda: Ulcerate
País: Nova Zelândia
Gênero: Death metal técnico 
Duração: 54:20
Onde ouvirSpotify
Nota
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Álbum: Undisputed Attitude (1996)
7º álbum de estúdio
Banda: Slayer
País: EUA
Gênero: Hardcore punk, crossover thrash
Duração: 33:01
Onde ouvirSpotify
Nota
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ÁlbumThe Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart (2014)
13º álbum de estúdio
Banda: Sepultura
País: Brasil
Gênero: Thrash metal, groove metal, death metal
Duração: 47:04
Onde ouvirSpotify
Nota
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ÁlbumTerra Incógnita (2001)
1º álbum de estúdio
Banda: Gojira
País: França
Gênero: Death metal, death metal técnico, progressive metal, groove metal
Duração: 66:25
Onde ouvirSpotify
Nota
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ÁlbumAftershock (2013)
21º álbum de estúdio
Banda:  Motörhead
País: Reino Unido
Gênero: Heavy metal, rock and roll, speed metal
Duração: 46:50
Onde ouvirSpotify
Nota
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Álbum: Bad Magic (2015)
22º álbum de estúdio
Banda:  Motörhead
País: Reino Unido
Gênero: Heavy metal, hard rock, 
Duração: 42:45
Onde ouvirSpotify
Nota
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Álbum: Inferno (2004)
17º álbum de estúdio
Banda:  Motörhead
País: Reino Unido
Gênero: Heavy metal
Duração: 48:32
Onde ouvirSpotify
Nota
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LETRAS PARA ESTUDAR HOJE
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Banda: Sepultura
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Total: 14 álbuns, 1 EP

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

REPROGRAMAÇÃO 28 02 2025

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Espaço criado para registrar os álbuns de bandas diversas que escuto diariamente. Alguns terão breves comentários das faixas.

Obs: Álbuns que escuto mais de uma vez podem ter as cotações alteradas ao longo dos anos.

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Sistema de classificação

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5 - Icônico ★★★★★
4 - Excelente ★★★★
3 - Bom ★★★
2 - Razoável ★★
1 - Ruim ★

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28 de Fevereiro de 2025 / Sexta

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Álbum: Kairos (2020)
12º álbum de estúdio
Banda: Sepultura 
País: Brasil
GêneroGroove metal, thrash metal, death metal
Duração: 45:51
Onde ouvir: Spotify 
Nota
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Álbum: Cowboys from Hell
5º álbum de estúdio
BandaPantera 
País: EUA
Gênero:
Duração: 57:43
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: Death Magnetic
9º álbum de estúdio
BandaMetallica 
País: EUA
Gênero: Thrash, heavy metal
Duração: 74:54
Onde ouvirSpotify 
Nota

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

REPROGRAMAÇÃO 27 02 2025

 

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Espaço criado para registrar os álbuns de bandas diversas que escuto diariamente. Alguns terão breves comentários das faixas.

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Sistema de classificação

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5 - Icônico ★★★★★
4 - Excelente ★★★★
3 - Bom ★★★
2 - Razoável ★★
1 - Ruim ★

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27 de Fevereiro de 2025 / Quinta

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Álbum: Quadra (2020)
BandaSepultura 
País: Brasil
GêneroThrash metal, groove metal, metal progressivo
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: Machine Messiah (2017)
BandaSepultura 
País: Brasil
GêneroThrash metal, groove metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: Nation (2001)
Banda: Sepultura 
País: Brasil
GêneroGroove metal, nu metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: Roorback (2003)
BandaSepultura 
País: Brasil
Gênero: Groove metal, nu metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: A-Lex (2009)
Banda: Sepultura 
País: Brasil
GêneroGroove metal, Thrash metal, death metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: Slaughter in the Vatican (1990)
1º álbum de estúdio
BandaExhorder 
País: EUA
Gênero: Thrash metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: The Law (1992)
BandaExhorder 
País: EUA
Gênero: Thrash metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: Mourn the Southern Skies (2019)
BandaExhorder 
País: EUA
Gênero: Thrash metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: Ourselves
3º álbum de estúdio
Banda: 7 Seconds
País: EUA
Gênero: hardcore punk
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum Coletânea: The Rest
BandaDisrupt 
País: EUA
Gênero: grindcore, crust punk
Onde ouvirSpotify / Bandcamp 
Nota
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LETRAS PARA ESTUDAR HOJE
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Letra: Leave Me Be
Banda: Disrupt

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

REPROGRAMAÇÃO 25 02 2025

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Sistema de classificação

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5 - Icônico ★★★★★
4 - Excelente ★★★★
3 - Bom ★★★
2 - Razoável ★★
1 - Ruim ★

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25 de Fevereiro de 2025 / Terça

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Álbum: Tlazcaltiliztli (2022)
BandaTzompantli 
País: EUA
Gênero: Death metal, doom metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: Judgement of the Dead (1984)
BandaPagan Altar 
País: Reino Unido
Gênero: Heavy metal, Doom metal, Occul rock
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: Spectrum of Death (1989)
Banda: Morbid Saint 
País: EUA
Gênero: Death metal, thrash metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: Against (1998)
Banda: Sepultura 
País: Brasil
Gênero: Groove metal, nu metal
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: Heartwork - Deluxe Edition (1993)
Banda: Carcass 
País: Reino Unido
Gênero:  Death metal melódico, death metal técnico, 
Onde ouvirSpotify 
Nota
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Álbum: High Voltage (1976)
BandaAC/DC 
País: Austrália
Gênero: Hard rock, blues rock, rock and roll
Onde ouvir: Spotify 
Nota
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Álbum: The Time Lord (2004)
BandaPagan Altar 
País: Reino Unido
GêneroHeavy metal, Doom metal, Occul rock
Onde ouvirSpotify
Nota: ★★★★
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LETRAS PARA ESTUDAR HOJE
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Banda: Morbid Saint

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BLOOD-ROOTED (1997) / SEPULTURA

 

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Blood-Rooted (1997) é uma coletânea do Sepultura, lançada logo após a saída de Max Cavalera da banda. O álbum reúne lados B, versões ao vivo, covers e faixas inéditas, funcionando como um material de transição entre a fase clássica do grupo e a incerteza que se seguiria com a mudança de vocalista. A coletânea é um reflexo da diversidade do Sepultura, misturando thrash metal, groove metal e influências do hardcore e da música brasileira. Abaixo está uma análise faixa a faixa:

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1. Procreation (of the Wicked) – (Cover do Celtic Frost)

Uma versão pesadíssima do clássico do Celtic Frost, onde o Sepultura imprime sua identidade com uma sonoridade ainda mais suja e brutal. Max Cavalera entrega vocais mais agressivos do que na versão original, enquanto a guitarra mantém o peso arrastado característico da faixa.

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2. Inhuman Nature – (Cover do Final Conflict)

Um mergulho na influência do hardcore/punk, essa versão mantém a agressividade crua e direta do Final Conflict, mas com um toque mais metálico e uma pegada percussiva intensa.

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3. Polícia – (Cover do Titãs)

Uma das covers mais conhecidas do Sepultura, já havia aparecido no Chaos A.D.. A banda transforma o hit punk brasileiro em um hino thrash/hardcore explosivo, mantendo a rebeldia da letra original.

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4. War – (Cover do Bob Marley)

Uma versão surpreendentemente pesada do clássico de Bob Marley, onde o Sepultura converte a mensagem de resistência da música para um contexto mais agressivo, com riffs cortantes e uma abordagem quase tribal na bateria.

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5. Crucificados pelo Sistema – (Cover do Ratos de Porão)

Homenagem ao Ratos de Porão, um dos pilares do hardcore punk brasileiro. O Sepultura mantém a essência caótica da faixa original, mas adiciona uma dose extra de brutalidade com o peso de suas guitarras.

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6. Symptom of the Universe – (Cover do Black Sabbath)

Um tributo ao Black Sabbath, com uma interpretação fiel, mas cheia da identidade do Sepultura. A banda mantém o groove clássico da música, mas adiciona um pouco mais de agressividade, especialmente nos vocais de Max.

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7. Mine (Faixa inédita)

Um dos destaques do álbum, "Mine" tem um peso denso e arrastado, trazendo influências do groove metal e um vocal cheio de ódio e desespero. É uma faixa que poderia ter facilmente entrado em Roots, devido à sua sonoridade tribal e opressiva.

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8. Lookaway (Master Vibe Mix) (Remix)

Uma versão remixada da faixa Lookaway (do álbum Roots), que adiciona ainda mais experimentação e elementos industriais. A percussão e os efeitos eletrônicos criam um clima hipnótico e sombrio.

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9. Dusted (Demo Version)

Uma versão demo crua e direta da faixa Dusted (de Roots), mostrando a agressividade natural da banda sem a produção mais polida do álbum final.

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10. Roots Bloody Roots (Demo Version)

Uma versão ainda mais suja e brutal do maior hino do Sepultura. A gravação crua destaca o peso dos riffs e a energia visceral da banda.

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11. Drug Me (Cover do Dead Kennedys)

Mais uma incursão no punk/hardcore, dessa vez homenageando os Dead Kennedys. O Sepultura mantém a estrutura caótica da faixa original, mas injeta um peso adicional, tornando-a ainda mais agressiva.

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12. Refuse/Resist (Live)

Uma versão ao vivo de um dos maiores clássicos do Chaos A.D., capturando a energia explosiva da banda no palco. A execução é brutal e intensa, com a plateia participando ativamente.

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13. Unconscious (Live)

Mais uma performance ao vivo, mostrando a agressividade e precisão da banda no palco. A energia transmitida é pura violência sonora.

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14. Slave New World (Live)

Outra excelente versão ao vivo, com um peso esmagador e um grande desempenho vocal de Max Cavalera (1969).

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15. Amen/Inner Self (Live)

Um medley poderoso combinando duas das músicas mais icônicas do Sepultura. "Inner Self" traz a essência do thrash metal da fase Beneath the Remains, enquanto Amen representa a transição para um som mais groove e tribal.

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16. Kaiowas (Live)

Uma das faixas mais emblemáticas da fase experimental do Sepultura, Kaiowas já era uma música única em sua versão de estúdio (no álbum Chaos A.D.), por ser 100% acústica e instrumental, inspirada na resistência do povo indígena Kaiowá. Nesta versão ao vivo, a percussão se destaca ainda mais, criando um clima ritualístico e intenso. A banda consegue transmitir uma energia quase espiritual, tornando a performance ao vivo uma experiência imersiva.

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17. Clenched Fist (Live - Alternative Mix)

Originalmente lançada em Roots (1996), Clenched Fist é uma das músicas mais agressivas e tribais do disco, com um peso absurdo nos riffs e na bateria. Nesta versão alternativa ao vivo, a faixa ganha ainda mais intensidade, com variações na percussão e uma atmosfera ainda mais visceral. A linha de baixo se torna mais pronunciada, e os vocais de Max Cavalera transbordam fúria e determinação, reforçando a mensagem de resistência e força da música.

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18. Biotech is Godzilla (Live)

Uma das músicas mais curtas e diretas do Sepultura, Biotech Is Godzilla foi composta com letras escritas por Jello Biafra (ex-Dead Kennedys), e apresenta uma crítica feroz à manipulação genética e aos abusos da indústria biotecnológica. Nesta versão ao vivo, a banda entrega uma performance explosiva, carregada de energia punk e com um ritmo acelerado que a torna ainda mais caótica. A velocidade da bateria e os vocais rasgados fazem desta uma das músicas mais intensas do álbum.

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CONCLUSÃO

Blood-Rooted é um disco que mostra a versatilidade do Sepultura, passeando por covers de diferentes estilos, versões ao vivo e algumas faixas inéditas. A coletânea funciona tanto como um registro da era Max Cavalera quanto como um tributo às influências que moldaram a banda. O álbum é um presente para os fãs, oferecendo versões alternativas de músicas icônicas e reafirmando o poder e a intensidade que tornaram o Sepultura uma das bandas mais importantes do metal mundial.

As três últimas faixas de Blood-Rooted reforçam a variedade e versatilidade do Sepultura, explorando diferentes sonoridades – do tribal acústico de Kaiowas, passando pelo groove brutal de Clenched Fist, até a fúria hardcore de Biotech Is Godzilla. O álbum, como um todo, se apresenta como um registro poderoso da identidade musical da banda, mostrando tanto sua força ao vivo quanto sua capacidade de transitar entre o thrash metal, o punk, a música tribal e o groove metal. Para os fãs da era Max Cavalera, Blood-Rooted é um álbum essencial, funcionando como uma despedida não intencional dessa fase icônica do Sepultura.


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