segunda-feira, 10 de março de 2025

OATH BOUND (2006) / 6º ÁLBUM DA BANDA AUSTRÍACA SUMMONING


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O álbum Oath Bound, lançado em 2006 pela banda austríaca Summoning, é uma obra-prima do black metal atmosférico, fortemente influenciado pela mitologia de J.R.R. Tolkien. O álbum é uma jornada épica, repleta de camadas sonoras densas, melodias hipnóticas e uma atmosfera que transporta o ouvinte para os mundos fantásticos descritos nas obras do autor. 

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FAIXAS

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1."Bauglir" 2:58

2."Across the Streaming Tide" 10:20

3."Mirdautas Vras" ("A Good Day to Kill") (Protector, Silenius, Stefan Huber) 8:13

4."Might and Glory" 8:26

5."Beleriand" 9:27

6."Northward" 8:39

7."Menegroth" 8:12

8."Land of the Dead" 12:50

Duração total    : 69:08

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COMENTÁRIOS DAS FAIXAS DO ÁLBUM

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1. "Bauglir" (2:58)

A abertura do álbum é instrumental e serve como uma introdução atmosférica ao universo de Oath Bound. O nome "Bauglir" é uma referência a Morgoth, o grande inimigo na mitologia de Tolkien. A faixa é sombria e misteriosa, com sintetizadores que criam uma aura épica e melancólica, preparando o terreno para o que está por vir.

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2. "Across the Streaming Tide" (10:20)

Esta faixa é uma das mais longas e impressionantes do álbum. Com uma estrutura que se desenvolve lentamente, a música combina batidas tribais, teclados majestosos e vocais guturais que ecoam como se fossem cantos ancestrais. A letra evoca imagens de jornadas épicas e batalhas lendárias, típicas do universo tolkieniano. A atmosfera é grandiosa e envolvente, como se o ouvinte estivesse atravessando um mar infinito rumo a terras desconhecidas.

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3. "Mirdautas Vras" ("A Good Day to Kill") (8:13)

O título em élfico significa "Um Bom Dia para Matar", e a faixa reflete essa ideia de guerra e conflito. A música é mais agressiva em comparação com as anteriores, com riffs de guitarra mais presentes e um ritmo acelerado. Os vocais são ásperos e poderosos, enquanto os teclados adicionam uma camada melódica que contrasta com a ferocidade geral da faixa. É uma das mais intensas do álbum.

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4. "Might and Glory" (8:26)

Esta faixa é uma celebração épica de poder e heroísmo. Os teclados dominam a composição, criando uma atmosfera triunfal e majestosa. A bateria programada, característica do Summoning, mantém um ritmo constante, enquanto os vocais ecoam como se fossem gritos de guerra. A música transmite uma sensação de grandeza e vitória, como se estivéssemos testemunhando o auge de uma batalha lendária.

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5. "Beleriand" (9:27)

Beleriand é uma região central na mitologia de Tolkien, e esta faixa captura a essência mística e trágica desse lugar. A música é lenta e melancólica, com teclados que criam uma atmosfera etérea e introspectiva. Os vocais são mais suaves e distantes, quase como sussurros que contam histórias de um passado perdido. É uma das faixas mais emocionais e atmosféricas do álbum.

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6. "Northward" (8:39)

"Northward" é uma jornada musical que evoca a sensação de uma longa viagem rumo ao desconhecido. A faixa é construída em torno de uma melodia repetitiva e hipnótica, com teclados que imitam o som de ventos gelados e paisagens desoladas. A bateria mantém um ritmo constante, como passos firmes em uma marcha interminável. A atmosfera é fria e introspectiva, perfeita para uma viagem ao norte mítico.

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7. "Menegroth" (8:12)

Menegroth, a "Mil Cavernas", é um reino élfico na mitologia de Tolkien, e esta faixa captura a beleza e a grandiosidade desse lugar. A música é majestosa e melódica, com teclados que criam uma sensação de vastidão e mistério. Os vocais são profundos e ecoantes, como se estivessem sendo entoados nas profundezas de uma caverna. A faixa é uma das mais atmosféricas e envolventes do álbum.

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8. "Land of the Dead" (12:50)

A faixa final é a mais longa e ambiciosa do álbum. "Land of the Dead" é uma jornada épica que combina todos os elementos que fazem do Summoning uma banda única: teclados atmosféricos, vocais guturais, batidas tribais e uma sensação de grandiosidade sem fim. A música evolui lentamente, criando uma narrativa sonora que parece contar a história de um reino perdido ou de uma batalha final. É um fechamento perfeito para o álbum, deixando o ouvinte imerso em um estado de contemplação e admiração.

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Considerações Finais:

Oath Bound é um álbum que transcende o black metal tradicional, mergulhando em uma experiência sonora que é tanto épica quanto introspectiva. O uso de teclados, a produção atmosférica e as referências à mitologia de Tolkien criam uma obra que é única e atemporal. Cada faixa contribui para a narrativa geral do álbum, transportando o ouvinte para um mundo de fantasia, heroísmo e melancolia. É um álbum essencial para fãs de metal atmosférico e para aqueles que apreciam a riqueza da mitologia tolkieniana.

 

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