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segunda-feira, 10 de março de 2025

OLD MORNINGS DAWN (2013) / 7º ÁLBUM DA BANDA AUSTRÍACA SUMMONING


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Old Mornings Dawn, lançado em 2013 pela banda austríaca Summoning, marca o retorno da banda após um hiato de sete anos desde o lançamento de Oath Bound (2006). Este álbum continua a tradição do Summoning de criar black metal atmosférico profundamente inspirado na mitologia de J.R.R. Tolkien, mas com uma produção mais refinada e uma abordagem ainda mais épica e melódica. 

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FAIXAS

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1. "Evernight" (instrumental) 2:48

2. "Flammifer" 7:07

3. "Old Mornings Dawn" 9:29

4. "The White Tower" 9:35

5. "Caradhras" 9:31

6. "Of Pale White Morns and Darkened Eves" 8:22

7. "The Wandering Fire" 8:02

8. "Earthshine" 9:33

Duração: 64:27

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COMENTÁRIO DAS FAIXAS DO ÁLBUM

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1. "Evernight" (instrumental) (2:48)

A abertura do álbum é uma faixa instrumental que serve como uma introdução atmosférica ao universo de Old Mornings Dawn. Os teclados criam uma aura mística e melancólica, com melodias que evocam a sensação de um amanhecer distante e eterno. A faixa prepara o terreno para a jornada épica que está por vir, estabelecendo o tom sombrio e grandioso do álbum.

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2. "Flammifer" (7:07)

"Flammifer" é uma referência à "Estrela da Tarde" na mitologia de Tolkien, e a faixa captura a beleza e a grandiosidade desse símbolo. A música é construída em torno de teclados majestosos e uma batida constante que lembra uma marcha solene. Os vocais guturais contrastam com a melodia suave dos teclados, criando uma atmosfera que é ao mesmo tempo sombria e inspiradora. A faixa é uma celebração da luz em meio à escuridão.

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3. "Old Mornings Dawn" (9:29)

A faixa-título do álbum é uma das mais longas e impressionantes. A música começa com uma introdução lenta e atmosférica, que gradualmente se transforma em uma composição épica e envolvente. Os teclados dominam a faixa, criando uma sensação de vastidão e mistério. Os vocais ecoam como se fossem cantos ancestrais, contando histórias de um passado distante. A faixa é uma jornada musical que transporta o ouvinte para um mundo de fantasia e heroísmo.

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4. "The White Tower" (9:35)

"The White Tower" é uma homenagem à Torre de Ecthelion em Minas Tirith, um dos locais mais icônicos na mitologia de Tolkien. A faixa é majestosa e triunfal, com teclados que imitam o som de trombetas heróicas e uma batida constante que lembra uma marcha militar. Os vocais são profundos e poderosos, como se estivessem sendo entoados por um coro de guerreiros. A música transmite uma sensação de grandeza e poder, como se estivéssemos testemunhando o auge de um reino glorioso.

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5. "Caradhras" (9:31)

"Caradhras" é uma referência à montanha maligna na mitologia de Tolkien, e a faixa captura a essência sombria e perigosa desse lugar. A música é lenta e pesada, com teclados que criam uma atmosfera fria e desolada. Os vocais são ásperos e ecoantes, como se estivessem sendo sussurrados pelos ventos gelados da montanha. A faixa é uma das mais atmosféricas do álbum, transmitindo uma sensação de isolamento e perigo.

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6. "Of Pale White Morns and Darkened Eves" (8:22)

Esta faixa é uma jornada musical que evoca a sensação de um dia que nunca termina, com manhãs pálidas e noites escuras. A música é construída em torno de uma melodia repetitiva e hipnótica, com teclados que criam uma atmosfera melancólica e introspectiva. A bateria mantém um ritmo constante, como passos firmes em uma marcha interminável. A faixa é uma das mais emocionais do álbum, transmitindo uma sensação de nostalgia e saudade.

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7. "The Wandering Fire" (8:02)

"The Wandering Fire" é uma faixa que combina todos os elementos que fazem do Summoning uma banda única: teclados atmosféricos, vocais guturais, batidas tribais e uma sensação de grandiosidade sem fim. A música evolui lentamente, criando uma narrativa sonora que parece contar a história de uma jornada épica. A faixa é uma das mais envolventes do álbum, deixando o ouvinte imerso em um estado de contemplação e admiração.

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8. "Earthshine" (9:33)

A faixa final do álbum é uma das mais longas e ambiciosas. "Earthshine" é uma jornada épica que combina teclados majestosos, vocais profundos e uma batida constante que lembra uma marcha solene. A música transmite uma sensação de grandiosidade e mistério, como se estivéssemos testemunhando o fim de uma era e o começo de uma nova. A faixa é um fechamento perfeito para o álbum, deixando o ouvinte imerso em um estado de contemplação e admiração.

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Considerações Finais:

Old Mornings Dawn é um álbum que continua a tradição do Summoning de criar black metal atmosférico profundamente inspirado na mitologia de Tolkien. O álbum é uma jornada épica que combina teclados majestosos, vocais guturais e uma produção atmosférica que transporta o ouvinte para um mundo de fantasia e heroísmo. Cada faixa contribui para a narrativa geral do álbum, criando uma experiência sonora que é única e atemporal. É um álbum essencial para fãs de metal atmosférico e para aqueles que apreciam a riqueza da mitologia tolkieniana.



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SUMMONING

 

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Summoning é uma banda austríaca de black metal atmosférico fundada em 1993 por Silenius (Michael Gregor) e Protector (Richard Lederer). A banda é conhecida por sua abordagem única ao gênero, incorporando elementos de música ambiental, neofolk e dungeon synth, criando uma atmosfera épica e medieval. A estética de Summoning é profundamente influenciada pela obra de J.R.R. Tolkien (1892-1973), autor de O Senhor dos Anéis e O Silmarillion. As letras e a temática das músicas são quase inteiramente baseadas no universo tolkieniano, explorando paisagens mitológicas, batalhas épicas, reinos perdidos e a luta entre luz e escuridão.

A sonoridade de Summoning é caracterizada por guitarras distorcidas, teclados atmosféricos, vocais guturais e batidas programadas, que juntos criam uma sensação de grandiosidade e mistério. A banda evita a estrutura tradicional do black metal, optando por composições longas e repetitivas que imergem o ouvinte em um mundo fantástico e sombrio.

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ÁLBUNS DE ESTÚDIO

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Lugburz (1995) (Ver análise detalhada)

Estilo: Black metal tradicional.

Comentário: O álbum de estreia de Summoning ainda está mais próximo do black metal clássico, com guitarras rápidas e vocais agressivos. A influência de Tolkien já está presente, mas a atmosfera épica que viria a definir a banda ainda não está totalmente desenvolvida. 

Obs: Lugburz é o nome que a Língua Negra de Mordor dava à torre de Barad-dûr, de O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien. Significa "torre escura" no idioma negro. 

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Minas Morgul (1995) (Ver análise detalhada)

Estilo: Black metal atmosférico.

Comentário: Este álbum marca a transição para o som característico de Summoning. As guitarras são menos proeminentes, dando espaço para teclados e atmosferas densas. O álbum é uma homenagem à cidade sombria de Minas Morgul, com faixas como "The Passing of the Grey Company" e "Marching Homewards" destacando-se pela grandiosidade e melancolia.

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Dol Guldur (1996) (Ver análise detalhada)

Estilo: Black metal atmosférico.

Comentário: Considerado um dos melhores trabalhos da banda, Dol Guldur aprofunda a atmosfera épica e medieval. As composições são mais longas e complexas, com teclados dominando o som. Destaques incluem "Nightshade Forests" e "Kôr", que transportam o ouvinte para as terras sombrias da Terra-média.

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EP / Nightshade Forest (1997) (Ver análise detalhada)

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Stronghold (1999) (Ver análise detalhda)

Estilo: Black metal atmosférico.

Comentário: Stronghold é um marco na carreira da banda, consolidando seu estilo único. O álbum é uma jornada épica através de paisagens tolkienianas, com faixas como "Long Lost to Where No Pathway Goes" e "The Glory Disappears" mostrando a maestria de Summoning em criar atmosferas imersivas.

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Let Mortal Heroes Sing Your Fame (2001) (Ver análise detalhda)

Estilo: Black metal atmosférico.

Comentário: Este álbum traz uma produção mais limpa e uma abordagem ainda mais épica. As letras celebram heróis e batalhas lendárias, com destaque para "South Away" e "Farewell", que combinam grandiosidade e melancolia de forma magistral.

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Oath Bound (2006) (Ver análise detalhda)

Estilo: Black metal atmosférico.

Comentário: Oath Bound é um álbum ambicioso, com faixas longas e complexas que exploram temas de juramentos e destinos. "Bauglir" e "Land of the Dead" são destaques, com suas atmosferas densas e narrativas épicas.

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Old Mornings Dawn (2013) (Ver análise detalhada)

Estilo: Black metal atmosférico.

Comentário: Após um hiato de sete anos, Summoning retorna com um álbum que mantém a essência da banda enquanto introduz novos elementos. "Flammifer" e "The White Tower" são faixas que exemplificam a capacidade da banda de evocar imagens de um passado mítico.

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With Doom We Come (2018)

Estilo: Black metal atmosférico.

Comentário: O álbum mais recente da banda continua a tradição de criar paisagens sonoras épicas. Com faixas como "Tar-Calion" e "Silvertine", With Doom We Come é uma celebração do legado de Summoning e do universo de Tolkien.

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Legado e Influência

Summoning é uma banda única no cenário do black metal, criando um som que transcende o gênero e se torna uma experiência imersiva. Sua dedicação ao universo de Tolkien e sua habilidade em criar atmosferas épicas e melancólicas garantem seu lugar como uma das bandas mais influentes e reverenciadas do metal atmosférico. Para os fãs de fantasia e música sombria, Summoning é uma jornada inesquecível através das terras míticas da Terra-média.


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OATH BOUND (2006) / 6º ÁLBUM DA BANDA AUSTRÍACA SUMMONING


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O álbum Oath Bound, lançado em 2006 pela banda austríaca Summoning, é uma obra-prima do black metal atmosférico, fortemente influenciado pela mitologia de J.R.R. Tolkien. O álbum é uma jornada épica, repleta de camadas sonoras densas, melodias hipnóticas e uma atmosfera que transporta o ouvinte para os mundos fantásticos descritos nas obras do autor. 

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FAIXAS

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1."Bauglir" 2:58

2."Across the Streaming Tide" 10:20

3."Mirdautas Vras" ("A Good Day to Kill") (Protector, Silenius, Stefan Huber) 8:13

4."Might and Glory" 8:26

5."Beleriand" 9:27

6."Northward" 8:39

7."Menegroth" 8:12

8."Land of the Dead" 12:50

Duração total    : 69:08

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COMENTÁRIOS DAS FAIXAS DO ÁLBUM

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1. "Bauglir" (2:58)

A abertura do álbum é instrumental e serve como uma introdução atmosférica ao universo de Oath Bound. O nome "Bauglir" é uma referência a Morgoth, o grande inimigo na mitologia de Tolkien. A faixa é sombria e misteriosa, com sintetizadores que criam uma aura épica e melancólica, preparando o terreno para o que está por vir.

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2. "Across the Streaming Tide" (10:20)

Esta faixa é uma das mais longas e impressionantes do álbum. Com uma estrutura que se desenvolve lentamente, a música combina batidas tribais, teclados majestosos e vocais guturais que ecoam como se fossem cantos ancestrais. A letra evoca imagens de jornadas épicas e batalhas lendárias, típicas do universo tolkieniano. A atmosfera é grandiosa e envolvente, como se o ouvinte estivesse atravessando um mar infinito rumo a terras desconhecidas.

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3. "Mirdautas Vras" ("A Good Day to Kill") (8:13)

O título em élfico significa "Um Bom Dia para Matar", e a faixa reflete essa ideia de guerra e conflito. A música é mais agressiva em comparação com as anteriores, com riffs de guitarra mais presentes e um ritmo acelerado. Os vocais são ásperos e poderosos, enquanto os teclados adicionam uma camada melódica que contrasta com a ferocidade geral da faixa. É uma das mais intensas do álbum.

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4. "Might and Glory" (8:26)

Esta faixa é uma celebração épica de poder e heroísmo. Os teclados dominam a composição, criando uma atmosfera triunfal e majestosa. A bateria programada, característica do Summoning, mantém um ritmo constante, enquanto os vocais ecoam como se fossem gritos de guerra. A música transmite uma sensação de grandeza e vitória, como se estivéssemos testemunhando o auge de uma batalha lendária.

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5. "Beleriand" (9:27)

Beleriand é uma região central na mitologia de Tolkien, e esta faixa captura a essência mística e trágica desse lugar. A música é lenta e melancólica, com teclados que criam uma atmosfera etérea e introspectiva. Os vocais são mais suaves e distantes, quase como sussurros que contam histórias de um passado perdido. É uma das faixas mais emocionais e atmosféricas do álbum.

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6. "Northward" (8:39)

"Northward" é uma jornada musical que evoca a sensação de uma longa viagem rumo ao desconhecido. A faixa é construída em torno de uma melodia repetitiva e hipnótica, com teclados que imitam o som de ventos gelados e paisagens desoladas. A bateria mantém um ritmo constante, como passos firmes em uma marcha interminável. A atmosfera é fria e introspectiva, perfeita para uma viagem ao norte mítico.

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7. "Menegroth" (8:12)

Menegroth, a "Mil Cavernas", é um reino élfico na mitologia de Tolkien, e esta faixa captura a beleza e a grandiosidade desse lugar. A música é majestosa e melódica, com teclados que criam uma sensação de vastidão e mistério. Os vocais são profundos e ecoantes, como se estivessem sendo entoados nas profundezas de uma caverna. A faixa é uma das mais atmosféricas e envolventes do álbum.

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8. "Land of the Dead" (12:50)

A faixa final é a mais longa e ambiciosa do álbum. "Land of the Dead" é uma jornada épica que combina todos os elementos que fazem do Summoning uma banda única: teclados atmosféricos, vocais guturais, batidas tribais e uma sensação de grandiosidade sem fim. A música evolui lentamente, criando uma narrativa sonora que parece contar a história de um reino perdido ou de uma batalha final. É um fechamento perfeito para o álbum, deixando o ouvinte imerso em um estado de contemplação e admiração.

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Considerações Finais:

Oath Bound é um álbum que transcende o black metal tradicional, mergulhando em uma experiência sonora que é tanto épica quanto introspectiva. O uso de teclados, a produção atmosférica e as referências à mitologia de Tolkien criam uma obra que é única e atemporal. Cada faixa contribui para a narrativa geral do álbum, transportando o ouvinte para um mundo de fantasia, heroísmo e melancolia. É um álbum essencial para fãs de metal atmosférico e para aqueles que apreciam a riqueza da mitologia tolkieniana.

 

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domingo, 9 de março de 2025

DOL GULDUR / 3º ÁLBUM DA BANDA SUMMONING


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Dol Guldur é o terceiro álbum do Summoning lançado em 1997 e marca um afastamento ainda maior do black metal tradicional em direção a um som mais ambiente e atmosférico. A banda abraça teclados densos, percussão minimalista e vocais guturais ecoados, criando uma atmosfera que parece transportar o ouvinte para as paisagens sombrias e majestosas da Terra-média.

Este álbum representa a consolidação do estilo único da banda, que combina elementos de black metal atmosférico com dungeon synth, criando uma experiência sonora épica e imersiva profundamente inspirada na obra de J.R.R. Tolkien. O título do álbum refere-se à fortaleza sombria de Dol Guldur, localizada na Floresta das Trevas, e cada faixa do álbum contribui para construir uma narrativa sonora que evoca o universo mitológico de Tolkien.

Dol Guldur frequentemente é considerado um marco no gênero dungeon synth e uma referência para bandas que buscam criar música atmosférica com temáticas épicas e fantásticas.

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ObsDungeon synth é um gênero de música eletrônica que mescla elementos de black metal e dark ambient. O estilo surgiu no início dos anos 1990, predominantemente entre os membros da cena black metal norueguesa inicial.

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BREVE ANÁLISE DAS FAIXAS

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1. "Angbands Schmieden" ("Forges of Angband") (3:30)

Análise: A abertura do álbum é instrumental e cria uma atmosfera grandiosa e sombria, com teclados que evocam a forja de Angband, a fortaleza de Morgoth. A música é lenta e majestosa, preparando o ouvinte para a jornada épica que se segue.

Destaque: A ambientação é imersiva, com uma sensação de poder e escuridão.

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2. "Nightshade Forests" (10:49)

Análise: Esta faixa traz os vocais guturais característicos do black metal, combinados com teclados atmosféricos e percussão marcante. A música evoca a escuridão e o mistério das florestas sombrias de Tolkien.

Destaque: A combinação entre a agressividade do black metal e a atmosfera épica dos teclados cria uma sensação de perigo e mistério.

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3. "Elfstone" (10:51)

Análise: Uma das faixas mais melódicas do álbum, "Elfstone" é uma homenagem à pedra élfica, um símbolo de esperança e luz. Os teclados dominam a composição, com melodias que alternam entre melancolia e beleza.

Destaque: A melodia principal é cativante e emocional, criando uma sensação de nostalgia e esperança.

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4. "Khazad Dûm" (10:58)

Análise: Referenciando as minas de Khazad Dûm, esta faixa é uma das mais intensas do álbum. Os vocais são agressivos, e os teclados criam uma atmosfera caótica e dramática.

Destaque: A sensação de batalha e destruição é transmitida de forma vívida.

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5. "Kôr" (11:00)

Análise: Esta faixa é mais lenta e introspectiva, com teclados que evocam a antiga cidade élfica de Kôr. A música é hipnótica e transporta o ouvinte para um mundo de beleza e tristeza.

Destaque: A ambientação é o ponto forte, com uma sensação de perda e grandiosidade.

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6. "Wyrmvater Glaurung" (3:05)

Análise: Esta faixa é uma homenagem a Glaurung, o primeiro dos dragões de Morgoth. A música é densa e opressiva, com teclados que criam uma atmosfera de poder e terror.

Destaque: A combinação entre os elementos de black metal e a ambientação épica é particularmente eficaz aqui.

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7. "Unto a Long Glory..." (9:37)

Análise: A penúltima faixa do álbum é uma epopeia sonora que resume a temática do disco. Com mais de 9 minutos de duração, a música alterna entre momentos calmos e intensos, com teclados majestosos e vocais guturais.

Destaque: A grandiosidade e a complexidade da faixa a tornam um fecho perfeito para o álbum.

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8. "Over Old Hills" (8:58)

Análise: Esta faixa é uma versão estendida e mais elaborada de "Kôr". Esta versão traz mais camadas de teclados e uma atmosfera ainda mais densa e hipnótica.

Destaque: A progressão lenta e majestosa da música reflete a grandiosidade da narrativa tolkieniana.


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LUGBURZ - 1º ÁLBUM (DEBUT) DA BANDA AUSTRÍACA SUMMONING

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Lugburz é o primeiro álbum da banda austríaca Summoning lançado em 1995. Realizado de forma mais crua e agressiva em comparação com os trabalhos posteriores da banda; Lugburz tem a construção típica do black metal da época, com guitarras distorcidas, vocais guturais e percussão acelerada. No entanto, já é possível identificar o interesse da banda em criar uma atmosfera épica e narrativa, especialmente através dos teclados e das letras inspiradas no universo de Tolkien. O álbum é uma mistura de black metal tradicional com toques de ambiência, que prenuncia a direção que a banda tomaria no futuro.

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BREVE ANÁLISE DAS FAIXAS

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I. "Grey Heavens" (1:44)

Análise: A abertura instrumental do álbum é curta, mas eficaz, com teclados melódicos que criam uma atmosfera sombria e melancólica. Serve como uma introdução ao universo épico que o álbum pretende explorar.

Destaque: A ambientação é imersiva, preparando o ouvinte para a jornada que se segue.

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II. "Beyond Bloodred Horizons" (3:37)

Análise: Esta faixa mergulha diretamente no black metal tradicional, com riffs rápidos, vocais guturais e uma atmosfera agressiva. Os teclados aparecem em segundo plano, adicionando uma camada de melodia ao caos.

Destaque: A energia crua e a temática sombria já mostram a conexão da banda com o universo de Tolkien.

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III. "Flight Of The Nazgul" (7:07)

Análise: Uma das faixas mais longas e épicas do álbum, "Flight Of The Nazgul" combina black metal com teclados atmosféricos que evocam a sensação de perseguição e terror associada aos Nazgûl. A estrutura é mais complexa, com mudanças de ritmo e climas variados.

Destaque: A atmosfera criada pelos teclados é o ponto alto, antecipando o estilo que a banda desenvolveria em álbuns posteriores.

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IV. "Where Winters Forever Cry" (4:04)

Análise: Esta faixa é mais melódica, com teclados em destaque e uma atmosfera melancólica. Os vocais guturais contrastam com a beleza das melodias, criando uma sensação de tristeza e desolação.

Destaque: A combinação entre agressividade e melancolia é bem equilibrada.

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V. "Through The Valley Of The Frozen Kingdom" (6:21)

Análise: Uma faixa épica que alterna entre momentos rápidos e agressivos e passagens mais lentas e atmosféricas. Os teclados são usados para criar uma sensação de grandiosidade, como se o ouvinte estivesse atravessando uma paisagem congelada e lendária.

Destaque: A progressão da música é envolvente, com uma sensação de jornada.

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VI. "Raising With The Battle-Orcs" (5:43)

Análise: Esta faixa é uma das mais agressivas do álbum, com riffs rápidos e vocais guturais predominantes. A temática de batalha é reforçada pela percussão intensa e pelos teclados que aparecem em momentos estratégicos.

Destaque: A energia crua e a temática de guerra são cativantes.

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VII. "Master Of The Old Lure" (4:14)

Análise: Uma faixa mais curta, mas com uma atmosfera densa e sombria. Os teclados criam uma sensação de mistério, enquanto os vocais guturais e os riffs rápidos mantêm a agressividade típica do black metal.

Destaque: A ambientação é o ponto forte, com uma sensação de perigo iminente.

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VIII. "Between Light And Darkness" (3:29)

Análise: Esta faixa é mais direta e focada no black metal tradicional, com menos ênfase nos teclados. A atmosfera é sombria e introspectiva, refletindo o título da música.

Destaque: A simplicidade e a energia crua são eficazes.

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IX. "The Eternal Lands Of Fire" (3:36)

Análise: Uma faixa rápida e intensa, com riffs acelerados e vocais guturais. Os teclados aparecem em segundo plano, adicionando uma camada de melodia à agressividade.

Destaque: A energia contida é o ponto alto.

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X. "Dragons Of Time" (6:00)

Análise: Uma das faixas mais épicas do álbum, com uma estrutura complexa que alterna entre momentos rápidos e lentos. Os teclados são usados para criar uma atmosfera grandiosa, evocando a imagem de dragões lendários.

Destaque: A progressão da música e a atmosfera épica são envolventes.

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XI. "Moondance" (4:46)

Análise: A faixa final do álbum é mais atmosférica e melódica, com teclados em destaque e uma sensação de encerramento. A música evoca uma dança sob a luz da lua, com uma atmosfera melancólica e introspectiva.

Destaque: A beleza melódica e a ambientação são o ponto alto, encerrando o álbum de forma memorável.

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Considerações Finais: Lugburz é um álbum importante na discografia do Summoning, pois representa o ponto de partida para o desenvolvimento do estilo único da banda. Embora esteja mais enraizado no black metal tradicional, já apresenta elementos que seriam ampliados nos álbuns seguintes, como o uso de teclados para criar atmosferas épicas e a temática inspirada em Tolkien. Para fãs de black metal clássico e da obra de Tolkien, Lugburz é uma obra essencial que merece ser revisitada.



J.R.R. TOLKIEN E SUA INFLUÊNCIA NAS BANDAS DE BLACK METAL / HEAVY METAL

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[Fonte da Imagem - Nightwish / Site Deichbrand]

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A influência de J.R.R. Tolkien (1892-1973) no universo do black metal é profunda e duradoura, permeando desde as letras até a estética visual de muitas bandas do gênero. Tolkien, conhecido por sua mitologia rica e complexa em obras como O Senhor dos Anéis e O Silmarillion, criou um mundo repleto de temas sombrios, batalhas épicas, e uma linguagem única, como o Black Speech, que ressoou fortemente com a atmosfera obscura e introspectiva do black metal.

O Black Speech, a língua criada por Sauron para unificar os servos do mal na Terra-média, é particularmente atraente para bandas de black metal devido à sua sonoridade áspera e ameaçadora. Bandas como Summoning, da Áustria, incorporaram diretamente o Black Speech em suas letras, criando uma conexão visceral com o universo de Tolkien. Álbuns como Lugburz (1995) e Minas Morgul (1995) são exemplos notáveis, onde a temática sombria e épica da Terra-média é explorada em detalhes, com referências a locais como Mordor e personagens como Sauron e os Nazgûl.

Outra banda que se inspirou fortemente em Tolkien é a norueguesa Gorgoroth, cujo nome é retirado de uma região desolada em Mordor. Seu álbum Under the Sign of Hell (1997) reflete a atmosfera de desespero e escuridão que permeia a obra de Tolkien, especialmente em passagens que descrevem a corrupção e a decadência moral. A banda usa a estética de Tolkien para reforçar sua visão de um mundo mergulhado no caos e na destruição.

Além disso, bandas como Burzum, projeto solo de Varg Vikernes, também foram influenciadas por Tolkien. O nome "Burzum" significa "escuridão" no Black Speech, e o álbum Filosofem (1996) explora temas de isolamento e melancolia que ecoam a solidão e a tragédia presentes na mitologia tolkieniana. Apesar de não usar diretamente o Black Speech, a atmosfera criada por Burzum é frequentemente comparada à escuridão e à desolação de Mordor.

A obra de Tolkien também inspirou bandas como Nazgûl, da Itália, que se dedicam quase exclusivamente a temas da Terra-média. Seu álbum De Expugnatione Elfmuth (2002) é uma jornada sonora através das paisagens sombrias e místicas criadas por Tolkien, com letras que evocam a luta entre luz e escuridão.

Em resumo, a influência de Tolkien no black metal vai além da mera referência literária. Sua mitologia oferece um rico terreno para explorar temas como a luta entre o bem e o mal, a corrupção, a desesperança e a beleza sombria de um mundo em ruínas. O Black Speech, em particular, serve como um veículo poderoso para transmitir a atmosfera obscura e ritualística que define o gênero. Através de álbuns como Minas Morgul do Summoning, Under the Sign of Hell do Gorgoroth, e Filosofem do Burzum, a obra de Tolkien continua a ecoar nas profundezas do black metal, mantendo viva a conexão entre a literatura fantástica e a música extrema.

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HEAVY METAL / METAL SINFÔNICO / POWER METAL / METAL PROGRESSIVO

A influência de J.R.R. Tolkien no heavy metal, metal sinfônico e metal progressivo é tão significativa quanto no black metal, embora muitas vezes explorada de maneiras diferentes. Enquanto o black metal tende a focar nos aspectos sombrios e melancólicos da obra de Tolkien, bandas de heavy metal, metal sinfônico e progressivo frequentemente destacam a grandiosidade épica, a fantasia heroica e a complexidade narrativa de suas histórias. Bandas como Nightwish, Blind Guardian e Rhapsody of Fire são exemplos notáveis de como a mitologia tolkieniana pode ser adaptada para criar músicas poderosas e envolventes.

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Nightwish

A banda finlandesa Nightwish, conhecida por sua fusão de metal sinfônico com elementos de ópera e música clássica, frequentemente incorpora temas de fantasia e literatura em suas letras. Embora não seja exclusivamente focada em Tolkien, a influência do autor é perceptível em sua abordagem épica e narrativa. Canções como Elvenpath (do álbum Angels Fall First, 1997) fazem referência direta ao mundo dos elfos e à jornada mística, temas centrais na obra de Tolkien. A atmosfera sonhadora e grandiosa de Nightwish combina perfeitamente com a riqueza imaginativa da Terra-média.

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Blind Guardian

A banda alemã Blind Guardian é talvez a mais conhecida por sua dedicação à obra de Tolkien. Frequentemente chamados de "os bardos do metal", eles criaram álbuns inteiros inspirados na mitologia tolkieniana. O álbum Nightfall in Middle-Earth (1998) é um marco nesse sentido, contando a história de O Silmarillion de forma musical e narrativa. Canções como Mirror Mirror e Time Stands Still (At the Iron Hill) capturam a tragédia e o heroísmo das histórias de Tolkien, enquanto interlúdios narrativos ajudam a construir uma experiência imersiva. A banda também faz referências a Tolkien em outras obras, como The Lord of the Rings (do álbum Somewhere Far Beyond, 1992), que celebra a jornada épica de Frodo e a luta contra Sauron.

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Rhapsody of Fire

A banda italiana Rhapsody of Fire (anteriormente conhecida como Rhapsody) é outra que abraça a fantasia épica e a influência de Tolkien. Embora suas letras frequentemente criem um universo próprio, a inspiração em Tolkien é clara em sua abordagem grandiosa e narrativa. Álbuns como Symphony of Enchanted Lands (1998) e Dawn of Victory (2000) são repletos de temas de batalhas heroicas, magia e reinos perdidos, reminiscentes da Terra-média. A banda também usa orquestrações e coros para criar uma atmosfera cinematográfica que evoca a grandiosidade das obras de Tolkien.

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Outras Bandas

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Led Zeppelin: Embora não seja uma banda de metal, o Led Zeppelin teve uma influência enorme no gênero e frequentemente fazia referências a Tolkien em suas músicas. Canções como Ramble On (do álbum Led Zeppelin II, 1969) e Misty Mountain Hop (do álbum Led Zeppelin IV, 1971) mencionam diretamente personagens e locais de O Senhor dos Anéis, como Gollum e as Montanhas Sombrias.

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Rush: A banda canadense de rock progressivo Rush também fez referências a Tolkien em sua música Rivendell (do álbum Fly by Night, 1975), que descreve o refúgio élfico como um lugar de paz e descanso.

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Amon Amarth: Embora mais conhecida por seu foco na mitologia nórdica, a banda sueca Amon Amarth tem uma conexão indireta com Tolkien, já que o próprio autor se inspirou na mitologia nórdica para criar sua obra. A grandiosidade épica e as batalhas heroicas presentes em suas músicas ecoam os temas tolkienianos.

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A Influência Duradoura de Tolkien

A obra de Tolkien continua a inspirar bandas de metal de todos os subgêneros porque sua mitologia oferece uma riqueza de temas universais: a luta entre o bem e o mal, a jornada heroica, a corrupção do poder e a beleza da natureza. No metal sinfônico e progressivo, em particular, a complexidade narrativa e a grandiosidade épica das histórias de Tolkien se encaixam perfeitamente com as estruturas musicais elaboradas e as orquestrações majestosas.

Em resumo, seja através das letras, da atmosfera ou da narrativa, a influência de Tolkien no metal é inegável. Bandas como Nightwish, Blind Guardian e Rhapsody of Fire mantêm viva a chama da Terra-média, transformando suas histórias em experiências musicais que continuam a ressoar com fãs de metal e de fantasia em todo o mundo.

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O IDIOMA NEGRO (BLACK SPEECH) DE J.R.R. TOLKIEN

 


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Idioma Negro (ou Black Speech, em inglês) é uma língua fictícia criada por J.R.R. Tolkien para o universo de O Senhor dos Anéis. Ele foi concebido como uma língua artificial, criada pelo senhor do mal Sauron para ser usada por seus servos, especialmente os Nazgûl (Espectros do Anel) e os Orcs. O objetivo de Sauron era unificar todas as suas criaturas sob uma única língua, eliminando as diferenças linguísticas e culturais entre elas.

Características do Idioma Negro

  • Som e Estética:

  • O Idioma Negro foi criado para soar ásperoameaçador e opressivo, refletindo a natureza maligna de Sauron e seus seguidores.
Tolkien descreveu-o como uma língua "cheia de sons duros e guturais", projetada para ser desagradável aos ouvidos dos povos livres da Terra-média.

Complexidade:
Ao contrário de outras línguas criadas por Tolkien, como o Quenya (alto élfico) ou o Sindarin (élfico cinzento), o Idioma Negro não foi totalmente desenvolvido. Tolkien criou apenas algumas palavras e frases, já que ele mesmo não gostava da língua, considerando-a uma representação do mal.

Uso no Universo de Tolkien:
O Idioma Negro é mais conhecido pela Inscrição do Anel, que aparece no Um Anel:


Ash nazg durbatulûk, ash nazg gimbatul,
ash nazg thrakatulûk, agh burzum-ishi krimpatul.
Tradução:


Um Anel para governar a todos, Um Anel para encontrá-los,
Um Anel para trazer a todos, e na escuridão aprisioná-los.



One Ring to rule them all, One Ring to find them,
One Ring to bring them all and in the darkness bind them.

Essa inscrição é o exemplo mais completo do Idioma Negro que Tolkien criou.

Fragmentação:
Após a queda de Sauron no final da Segunda Era, o Idioma Negro caiu em desuso e foi fragmentado em dialetos usados pelos Orcs, que adaptaram a língua às suas próprias necessidades. Esses dialetos eram frequentemente misturados com palavras de outras línguas, como o Oestron (a língua comum da Terra-média).

Influência Cultural:
O Idioma Negro tornou-se um símbolo do mal e da opressão no universo de Tolkien. Sua presença no Um Anel reforça a ideia de que o Anel é um objeto de poder corruptor e dominador.

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Exemplos de Palavras e Frases
Aqui estão algumas palavras e frases conhecidas no Idioma Negro, conforme criadas por Tolkien:
Ash: "um" (numeral).
Nazg: "anel".
Durb-: "governar".
Gimb-: "encontrar".
Thrak-: "trazer".
Burzum: "escuridão".
Ishi: "em".
Krimp-: "aprisionar".
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Curiosidades
Rejeição de Tolkien:
Tolkien afirmou que não gostava de desenvolver o Idioma Negro, pois ele o associava ao mal. Ele preferia dedicar seu tempo às línguas élficas, que considerava belas e poéticas.


Uso na Cultura Pop:
O Idioma Negro ganhou popularidade entre os fãs de Tolkien, especialmente após as adaptações cinematográficas de Peter Jackson. A inscrição do Anel é frequentemente citada e recitada por fãs.


Inspiração para Outras Línguas Fictícias:
O Idioma Negro influenciou a criação de outras línguas fictícias em obras de fantasia, especialmente aquelas associadas a vilões ou forças sombrias.
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Conclusão
O Idioma Negro é uma das criações mais intrigantes de Tolkien, representando a corrupção e o domínio de Sauron. Embora não tenha sido tão desenvolvido quanto as línguas élficas, sua presença no universo de O Senhor dos Anéis é poderosa e memorável, especialmente através da inscrição no Um Anel. Para os fãs de Tolkien, o Idioma Negro é um lembrete da luta entre luz e escuridão que permeia suas obras.