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Old Mornings Dawn, lançado em 2013 pela banda austríaca Summoning, marca o retorno da banda após um hiato de sete anos desde o lançamento de Oath Bound (2006). Este álbum continua a tradição do Summoning de criar black metal atmosférico profundamente inspirado na mitologia de J.R.R. Tolkien, mas com uma produção mais refinada e uma abordagem ainda mais épica e melódica.
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FAIXAS
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1. "Evernight" (instrumental) 2:48
2. "Flammifer" 7:07
3. "Old Mornings Dawn" 9:29
4. "The White Tower" 9:35
5. "Caradhras" 9:31
6. "Of Pale White Morns and Darkened Eves" 8:22
7. "The Wandering Fire" 8:02
8. "Earthshine" 9:33
Duração: 64:27
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COMENTÁRIO DAS FAIXAS DO ÁLBUM
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1. "Evernight" (instrumental) (2:48)
A abertura do álbum é uma faixa instrumental que serve como uma introdução atmosférica ao universo de Old Mornings Dawn. Os teclados criam uma aura mística e melancólica, com melodias que evocam a sensação de um amanhecer distante e eterno. A faixa prepara o terreno para a jornada épica que está por vir, estabelecendo o tom sombrio e grandioso do álbum.
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2. "Flammifer" (7:07)
"Flammifer" é uma referência à "Estrela da Tarde" na mitologia de Tolkien, e a faixa captura a beleza e a grandiosidade desse símbolo. A música é construída em torno de teclados majestosos e uma batida constante que lembra uma marcha solene. Os vocais guturais contrastam com a melodia suave dos teclados, criando uma atmosfera que é ao mesmo tempo sombria e inspiradora. A faixa é uma celebração da luz em meio à escuridão.
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3. "Old Mornings Dawn" (9:29)
A faixa-título do álbum é uma das mais longas e impressionantes. A música começa com uma introdução lenta e atmosférica, que gradualmente se transforma em uma composição épica e envolvente. Os teclados dominam a faixa, criando uma sensação de vastidão e mistério. Os vocais ecoam como se fossem cantos ancestrais, contando histórias de um passado distante. A faixa é uma jornada musical que transporta o ouvinte para um mundo de fantasia e heroísmo.
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4. "The White Tower" (9:35)
"The White Tower" é uma homenagem à Torre de Ecthelion em Minas Tirith, um dos locais mais icônicos na mitologia de Tolkien. A faixa é majestosa e triunfal, com teclados que imitam o som de trombetas heróicas e uma batida constante que lembra uma marcha militar. Os vocais são profundos e poderosos, como se estivessem sendo entoados por um coro de guerreiros. A música transmite uma sensação de grandeza e poder, como se estivéssemos testemunhando o auge de um reino glorioso.
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5. "Caradhras" (9:31)
"Caradhras" é uma referência à montanha maligna na mitologia de Tolkien, e a faixa captura a essência sombria e perigosa desse lugar. A música é lenta e pesada, com teclados que criam uma atmosfera fria e desolada. Os vocais são ásperos e ecoantes, como se estivessem sendo sussurrados pelos ventos gelados da montanha. A faixa é uma das mais atmosféricas do álbum, transmitindo uma sensação de isolamento e perigo.
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6. "Of Pale White Morns and Darkened Eves" (8:22)
Esta faixa é uma jornada musical que evoca a sensação de um dia que nunca termina, com manhãs pálidas e noites escuras. A música é construída em torno de uma melodia repetitiva e hipnótica, com teclados que criam uma atmosfera melancólica e introspectiva. A bateria mantém um ritmo constante, como passos firmes em uma marcha interminável. A faixa é uma das mais emocionais do álbum, transmitindo uma sensação de nostalgia e saudade.
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7. "The Wandering Fire" (8:02)
"The Wandering Fire" é uma faixa que combina todos os elementos que fazem do Summoning uma banda única: teclados atmosféricos, vocais guturais, batidas tribais e uma sensação de grandiosidade sem fim. A música evolui lentamente, criando uma narrativa sonora que parece contar a história de uma jornada épica. A faixa é uma das mais envolventes do álbum, deixando o ouvinte imerso em um estado de contemplação e admiração.
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8. "Earthshine" (9:33)
A faixa final do álbum é uma das mais longas e ambiciosas. "Earthshine" é uma jornada épica que combina teclados majestosos, vocais profundos e uma batida constante que lembra uma marcha solene. A música transmite uma sensação de grandiosidade e mistério, como se estivéssemos testemunhando o fim de uma era e o começo de uma nova. A faixa é um fechamento perfeito para o álbum, deixando o ouvinte imerso em um estado de contemplação e admiração.
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Considerações Finais:
Old Mornings Dawn é um álbum que continua a tradição do Summoning de criar black metal atmosférico profundamente inspirado na mitologia de Tolkien. O álbum é uma jornada épica que combina teclados majestosos, vocais guturais e uma produção atmosférica que transporta o ouvinte para um mundo de fantasia e heroísmo. Cada faixa contribui para a narrativa geral do álbum, criando uma experiência sonora que é única e atemporal. É um álbum essencial para fãs de metal atmosférico e para aqueles que apreciam a riqueza da mitologia tolkieniana.
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