Mostrando postagens com marcador Stoner. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Stoner. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 14 de julho de 2025

OM

▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃

A banda Om é um projeto musical norte-americano que transita entre o drone metal, o stoner rock, o doom metal e o espiritualismo místico oriental. Fundada em 2003 por Al Cisneros (baixo e vocais) e Chris Hakius (bateria), ambos ex-integrantes da lendária banda de stoner/doom Sleep, o Om nasceu com uma proposta minimalista e meditativa, buscando a transcendência por meio de repetições rítmicas, letras esotéricas e paisagens sonoras hipnóticas.

A seguir, uma análise estética e conceitual de cada um dos álbuns citados:


🎧 "Variations on a Theme" (2005) 

🧱 Formação minimalista, som massivo

Este disco é o primeiro registro da dupla formada por Al Cisneros (baixo e vocais, ex-Sleep) e Chris Hakius (bateria, também ex-Sleep). A formação enxuta não impede que o som da banda seja denso, meditativo e hipnótico. Ao contrário: a ausência de guitarra obriga o ouvinte a mergulhar profundamente nas nuances do baixo distorcido e na bateria ritualística.

🕉️ Estética espiritual e repetitiva

Desde o título, “Variations on a Theme”, o álbum sugere um processo de contemplação e variação sonora, quase como um mantra. O baixo de Cisneros conduz longos riffs repetitivos que não cansam — pelo contrário, induzem o ouvinte a um estado alterado de consciência. As letras (poucas, quase sempre entoadas como cânticos) remetem à simbologia mística, religiosa e transcendental, com fortes influências do hinduísmo, sufismo e gnosticismo.

🕰️ Três faixas longas

O disco contém apenas três faixas, cada uma com mais de dez minutos:

  1. "On the Mountain at Dawn" – Uma introdução lenta e poderosa, que estabelece o clima meditativo do álbum. O riff soa como um mantra: constante, repetido, mas sutilmente transformado ao longo do tempo.

  2. "Kapila’s Theme" – Referência ao sábio hindu Kapila, essa faixa é mais arrastada, densa e com uma carga espiritual ainda mais evidente.

  3. "Annapurna" – Nome da deusa hindu da nutrição e da montanha do Himalaia, encerra o álbum com um tom solene e ritualístico.

--------------------------------------------

📀 Conference of the Birds /Conferências das Aves (2006)

Formação:

  • Al Cisneros (baixo, vocais)

  • Chris Hakius (bateria)

Estética e som:
O segundo álbum do Om aprofunda o minimalismo do trabalho anterior ("Variations on a Theme") e já aponta para a direção transcendental da banda. É composto por apenas duas faixas longas: “At Giza” e “Flight of the Eagle”. Ambas são estruturadas com repetições hipnóticas, letras carregadas de referências espirituais e religiosas, e um baixo que pulsa como um mantra.

Conceito:
O título do álbum é uma clara referência ao poema místico persa "The Conference of the Birds", de Farid ud-Din Attar, que trata da busca espiritual pela verdade divina. O álbum evoca o sentimento de jornada interior, meditação e contemplação.

Curiosidade:
Apesar da instrumentação simples (baixo e bateria), o álbum é extremamente atmosférico, com uma forte influência da música sufi, do canto gregoriano e de mantras budistas.


📀 Pilgrimage /Peregrinação (2007) 

Formação:

  • Al Cisneros (baixo, vocais)

  • Chris Hakius (bateria)

Estética e som:
Neste terceiro álbum, o Om refina sua estética ainda mais. A produção ficou a cargo de Steve Albini, conhecido por seu trabalho cru e direto, o que deu ao álbum uma sensação mais "terrena" dentro da sua busca espiritual.

A música é lenta, arrastada, com passagens quase silenciosas que aumentam gradualmente em densidade e volume, criando climas de ascensão espiritual.

Conceito:
O título e a temática continuam a explorar a ideia de jornada espiritual. “Pilgrimage”, como o nome indica, simboliza o caminho do buscador, do iniciado. A música sugere movimento interno, renúncia e ascensão.

Curiosidade:
Este foi o último álbum com Chris Hakius antes de ele deixar a banda. Seu estilo de bateria é muito presente — quase ritualístico —, fazendo com que este álbum seja considerado por muitos fãs como o fechamento de um ciclo importante na sonoridade do Om.


📀 God is Good / Deus é bom (2009)

Formação:

  • Al Cisneros (baixo, vocais)

  • Emil Amos (bateria, percussão)

  • Colaborações com instrumentos de sopro e cordas

Estética e som:
Este álbum marca a chegada de Emil Amos (do Grails) na bateria, o que trouxe uma nova dimensão percussiva e textural à banda. "God is Good" introduz novos instrumentos como tambura, flauta, tabla e violino, o que enriquece o som com influências claras da música do Oriente Médio, indiana e persa.

A música se torna menos repetitiva e mais dinâmica, embora mantendo a vibração espiritual. As letras evocam elementos místicos, religiosos e cósmicos.

Conceito:
O título “God is Good” pode ser lido como uma afirmação devocional ou como uma provocação metafísica. O álbum parece focar em uma espécie de louvor contemplativo, com a presença divina sendo sentida através das texturas sonoras.

Curiosidade:
Essa fase marca uma transição: Om deixa de ser apenas uma banda minimalista e passa a ser um projeto multicultural e multissensorial, quase como um ritual ao vivo.


📀 Advaitic Songs /Canções Advaíticas (2012) 

Formação:

  • Al Cisneros (baixo, vocais)

  • Emil Amos (bateria, percussão, instrumentos adicionais)

  • Convidados: violoncelo, canto feminino, tabla, instrumentos orientais

Estética e som:
Talvez o álbum mais ambicioso da banda, "Advaitic Songs" é uma obra-prima mística. O termo “advaitic” vem do sânscrito “Advaita”, que significa não-dualidade — um conceito fundamental no hinduísmo, especialmente na filosofia Vedanta. Aqui, Om atinge um novo patamar: canções mais longas, composições ricamente ornamentadas, com vocais femininos etéreos, cantos gregorianos, e instrumentação clássica e oriental.

A música se move com extrema calma, como um rio espiritual. É um disco meditativo, sagrado, como uma trilha sonora para um templo.

Conceito:
A busca agora é pela união com o divino, pela iluminação plena. O álbum é quase um tratado espiritual em forma musical, misturando referências cristãs, hindus, islâmicas e budistas.

Curiosidade:

  • A canção “Addis” traz vocais em árabe.

  • Algumas capas e títulos evocam manuscritos sagrados.

  • O disco é frequentemente citado como o ponto alto da banda, por unir minimalismo, psicodelia, doom e espiritualismo com maestria.


🌌 Estética Geral da Banda Om

A estética do Om é um cruzamento entre:

  • Misticismo oriental e ocidental

  • Minimalismo musical e transcendência

  • Doom metal e espiritualidade

Visualmente, suas capas geralmente apresentam arte sacra, manuscritos antigos, símbolos religiosos ou imagens que evocam o silêncio contemplativo. O nome da banda ("Om") é retirado do mantra sagrado hindu, considerado o som primordial da criação, o que resume bem a proposta sonora e filosófica do grupo.


🔮 Curiosidades Finais:

  • Al Cisneros é vegetariano, espiritualista e estuda teologias orientais e ocidentais. Isso influencia fortemente suas composições.

  • A banda tem poucos álbuns, mas cada lançamento é meticulosamente planejado, com conceitos profundos.

  • Os shows ao vivo do Om são considerados verdadeiras experiências espirituais, com som alto, denso e quase ritualístico.

  • O Om nunca buscou fama comercial. Seus lançamentos são voltados a um público que aprecia experiências musicais introspectivas e místicas.


-----------------------------------

sábado, 29 de março de 2025

CATHEDRAL

 

▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃

A banda inglesa Cathedral foi formada em 1989 por Lee Dorrian (ex-vocalista do Napalm Death) e pelo guitarrista Gary Jennings, tornando-se uma das principais referências do doom metal nos anos 1990 e 2000. Com uma estética que misturava elementos clássicos do Black Sabbath com influências de rock psicodélico, progressivo e até stoner, a banda criou uma identidade única, marcada por riffs pesados, atmosferas sombrias e uma abordagem muitas vezes experimental. A banda encerrou suas atividades oficialmente em 2013.

VER POSTAGEM ESPECIAL NO BLOGUE SOBRE AS ILUSTRAÇÕES DAS CAPAS DOS ÁLBUNS DO CATHEDRAL COM A ARTE DE DAVE PATCHETT.

------------------------------------------

Estética e Temática das Letras

A estética do Cathedral era fortemente influenciada pelo ocultismo, surrealismo, ficção científica e humor negro. As letras frequentemente exploravam temas como morte, decadência, alienação, religiões obscuras e viagens psicodélicas, muitas vezes com um tom sarcástico ou irônico. A arte visual dos álbuns também seguia essa linha, com capas que lembravam ilustrações de pulp fiction, arte psicodélica e referências a filmes B de terror.

------------------------------------------

Análise dos Álbuns

Forest of Equilibrium (1991)

Obra-prima do doom metal, este álbum é lento, denso e extremamente melancólico.

Letras sobre desespero, isolamento e decadência espiritual.

Destaques: "Commiserating the Celebration" e "Ebony Tears".

------------------------------------------

The Ethereal Mirror (1993)

Introduziu um som mais dinâmico e acessível, com riffs mais rápidos e influências de hard rock.

"Ride" e "Midnight Mountain" mostram uma pegada mais energética, enquanto "Grim Luxuria" mantém o peso do doom.

------------------------------------------

The Carnival Bizarre (1995)

Mistura de doom, rock psicodélico e stoner, com participação de Tony Iommi (Black Sabbath) em "Utopian Blaster".

Temática mais surreal e circense, como um "carnaval do macabro".

------------------------------------------

Supernatural Birth Machine (1996)

Mais experimental, com elementos de krautrock e rock progressivo.

Letras sobre extraterrestres, conspirações e viagens cósmicas.

------------------------------------------

Caravan Beyond Redemption (1998)

Um dos álbuns mais diversificados, com influências de blues, rock dos anos 70 e até funk.

"Voodoo Fire" e "Liquid Grave" mostram a versatilidade da banda.

------------------------------------------

Endtyme (2001)

Retorno ao doom pesado, com atmosferas mais sombrias e letras sobre fim do mundo e colapso espiritual.

"Mourning of a New Day" é uma das faixas mais deprimentes da banda.

------------------------------------------

The VIIth Coming (2002)

Mistura de doom clássico e hard rock, com letras sobre mitologia e ocultismo.

"The Screaming Lies" e "Nocturnal Fist" são destaques.

------------------------------------------

The Garden of Unearthly Delights (2005)

Álbum progressivo e épico, com longas faixas e estruturas complexas.

Letras sobre jardins cósmicos, paraísos alienígenas e delírios místicos.

------------------------------------------

The Guessing Game (2010)

Duplo álbum que explora folk, psicodelia e doom, com influências de Jethro Tull e King Crimson.

"Funeral of Dreams" e "The Running Man" mostram uma abordagem mais melódica.

------------------------------------------

The Last Spire (2013)

Álbum de despedida, voltando ao doom puro e minimalista.

Letras sobre morte e transcendência, fechando a carreira com um tom melancólico.

------------------------------------------

Legado

O Cathedral foi essencial para a evolução do doom metal, trazendo experimentalismo e uma estética única que influenciou bandas como Electric Wizard, Witchcraft e Pallbearer. Seu equilíbrio entre peso, psicodelia e humor garantiu um lugar especial na história do metal.

------------------------------------------

REPROGRAMAÇÃO 29 03 2025

▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃

▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃ 

ÁLBUNS QUE OUVI HOJE
MANHÃ

  • Whore of Bethelem (2006) / Archgoat é uma banda finlandesa de black metal/death metal formada em 1989 pelos irmãos gêmeos Ritual Butcherer na guitarra e Lord Angelslayer no baixo e voz. Foi uma das primeiras bandas de black metal da Finlândia junto com Barathrum, Impaled Nazarene e Beherit.
  • Black Sabbath (1970) / Black Sabbath é uma banda de heavy metal britânica formada no ano de 1968 em Birmingham pelo guitarrista e principal compositor Tony Iommi, o baixista e principal letrista Geezer Butler, o vocalista Ozzy Osbourne e o baterista Bill Ward. (álbum debut)
  • Vol.4 (1972) / Black Sabbath (4º álbum de estúdio)
  • Sabbath Bloody Sabbath (1973) / 5º álbum do Sabbath é uma obra de arte. Sabbra Cadabra e Killing Yourself to Live estão entre minhas músicas preferidas da banda.
  • Sabotage (1975) / 6º álbum do Black Sabbath.

------------------------------------------
TARDE
  • The Division Bell (1994) / 14º álbum do Pink Floyd. Pink Floyd foi uma banda britânica de rock formada em Londres em 1965. Ganhando seguidores como um grupo de rock psicodélico, eles se destacaram por suas composições longas, pela experimentação sonora, pelas letras filosóficas e pelas apresentações ao vivo criativas, o que levou a se tornarem uma banda líder do gênero do rock progressivo. Eles são um dos grupos mais bem-sucedidos comercialmente e influentes da história da música popular.
  • The Dark Side of the Moon (1973) / 8º álbum de estúdio do Pink Floyd. Neste álbum está a clássica canção Money escrita por Roger Waters e interpretada por David Gilmour.
  • Forest of Equilibrium (1991) / Álbum debut. Cathedral foi uma banda britânica de doom metal de Coventry, Inglaterra. O grupo ganhou atenção após o lançamento de seu álbum de estreia, Forest of Equilibrium (1991), que é considerado um clássico do gênero. No entanto, o som da banda evoluiu rapidamente e começou a adotar características do metal dos anos 1970, hard rock e rock progressivo. Depois de lançar dez álbuns completos e fazer turnês extensas por mais de duas décadas, o Cathedral se separou após o lançamento de The Last Spire em 2013.
  • The Ethereal Mirror (1993) / 2º álbum da banda Cathedral
  • The Carnival Bizarre (1995) /  3º  álbum da banda Cathedral
------------------------------------------
NOITE
  • Supernatural Birth Machine (1996) /  4º álbum da banda Cathedral

------------------------------------
  • Infernal Storm (2000) / 5º álbum de estúdio. Incantation é uma banda americana de death metal fundada em 1989 por John McEntee e Paul Ledney em Johnstown, na Pensilvânia. A formação original contava com John McEntee, Paul Ledney, Aragon Amori e Brett Mackowski. John McEntee é o único integrante da formação original que permanece na banda até os dias de hoje. 


-------------------

AS CAPAS DO CATHEDRAL E A ARTE DE DAVE PATCHETT


▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃

As capas dos álbuns do Cathedral (banda inglesa de doom/stoner metal) são verdadeiras obras de arte, combinando surrealismo, fantasia e elementos sombrios que refletem perfeitamente o clima doom metal da banda. Muitas dessas capas foram criadas pelo lendário artista Dave Patchett, que se tornou uma marca registrada do visual da banda. Seu estilo mistura simbolismo religioso, paisagens apocalípticas e criaturas bizarras, criando um universo próprio para o Cathedral. A banda criada em 1989 encerrou suas atividade em 2013 após 10 álbuns de estúdio e turnê extensiva em mais de duas décadas.

Site do artista: Dave Patchett

---------------------------------------------

Principais capas do Cathedral e seus significados:

Forest of Equilibrium (1991) – Uma das mais icônicas capas do doom metal, apresenta uma paisagem mística e melancólica, cheia de seres fantásticos e um ambiente opressivo. Reflete o som arrastado e denso do álbum.

---------------------------------------------

The Ethereal Mirror (1993) – Uma explosão de cores e elementos bizarros, representando o afastamento do som mais puro do doom e a adoção de influências psicodélicas e stoner.  

Obs: Documentário disponível no Youtube com entrevistas que incluem a arte de Dave Patchett e detalhes da produção do álbum Ethereal Mirror

---------------------------------------------

A capa do EP Statik Majik (1994) do Cathedral, mais uma criação do artista Dave Patchett, traz elementos visuais característicos da banda, misturando surrealismo, misticismo e um toque psicodélico.

No centro da imagem, há uma figura feminina de pele verde e olhar hipnótico, vestida com roupas que remetem a rituais esotéricos. Suas mãos estão em uma posição gestual que sugere controle ou invocação mágica, reforçando o título do EP, que faz referência a uma magia "estática" ou oculta. Atrás dela, um círculo brilhante cria uma aura mística, como uma lua ou um portal, dando um tom sobrenatural à cena.

Abaixo, um esqueleto de braços erguidos parece adorá-la ou invocá-la, acrescentando um clima ritualístico e sinistro à composição. O fundo escuro contrasta com os elementos coloridos, destacando ainda mais a atmosfera fantasmagórica da arte.

Esse estilo visual reflete não apenas a sonoridade do Cathedral, que nesse período flertava com uma mistura de doom metal e stoner metal, mas também a estética psicodélica e progressiva que influenciava a banda. O trabalho de Dave Patchett sempre teve um papel essencial na identidade visual do Cathedral, criando capas que são verdadeiras obras de arte dentro do metal.

---------------------------------------------

The Carnival Bizarre (1995) – Uma das capas mais surreais, cheia de criaturas grotescas e um cenário onírico, capturando o tom místico e psicodélico do álbum.

A capa do álbum The Carnival Bizarre (1995) do Cathedral, criada por Dave Patchett, é uma das mais icônicas do doom metal, carregada de simbolismo, surrealismo e referências esotéricas.

Ver imagem completa no site do Artista. A capa do álbum é apenas um recorte da obra.

Análise Visual

A arte apresenta um casal esquelético unido pelo torso, simbolizando talvez a dualidade entre o masculino e o feminino, o espiritual e o material, ou mesmo a morte e a eternidade. Suas expressões serenas contrastam com a inquietação do cenário ao fundo.

No céu e no entorno, há uma série de figuras estranhas e oníricas, remetendo a um pesadelo medieval ou a um quadro de Hieronymus Bosch, pintor renascentista famoso por suas representações de visões infernais. Entre os detalhes, vê-se criaturas híbridas, cenas de tortura, e construções distorcidas que remetem a um carnaval macabro – uma referência direta ao título do álbum.

As cores predominantes são tons de azul e roxo, transmitindo uma atmosfera mística e transcendental. O logotipo da banda e o título do álbum aparecem em uma tipografia ornamentada, contribuindo para a estética psicodélica e esotérica.

Significado e Conexão com o Álbum

A capa se encaixa perfeitamente com o conteúdo do disco, que explora temas de ocultismo, fantasia e uma crítica à sociedade contemporânea através de letras carregadas de simbolismo. Musicalmente, The Carnival Bizarre representa um dos ápices do doom metal com influências stoner e psicodélicas, o que se reflete na estética da capa.

O trabalho de Dave Patchett nas capas do Cathedral sempre ajudou a consolidar a identidade visual única da banda, misturando misticismo, ironia e uma abordagem quase cósmica do doom metal.

---------------------------------------------

Supernatural Birth Machine (1996) – Com um toque sci-fi e cyberpunk, essa capa mostra o interesse da banda por temas futuristas e esotéricos. As figuras monstruosas e expressões exageradas remetem a artistas como Hieronymus Bosch ou Salvador Dalí, enfatizando o estranhamento e a crítica social subjacente.

---------------------------------------------

Caravan Beyond Redemption (1998) – Outro trabalho intrincado de Patchett, carregado de simbolismo e figuras grotescas.

---------------------------------------------

Endtyme (2001) – Diferente das anteriores, essa capa é minimalista e mais sombria, refletindo o retorno a um som mais pesado e opressivo.

---------------------------------------------

The VIIth Coming (2002) – Segue a linha psicodélica e caótica, cheia de detalhes e simbolismos com um grande pássaro pré-histórico com as asas em chamas como figura central e tomando a maior parte da imagem.

---------------------------------------------

The Guessing Game (2010) – Um verdadeiro espetáculo visual, misturando elementos vitorianos, steampunk e surrealismo.

---------------------------------------------


The Garden of Unearthly Delights é o oitavo álbum completo da banda britânica de doom metal Cathedral. Foi lançado em 26 de janeiro de 2006. O título do álbum é inspirado na pintura de Hieronymus Bosch, The Garden of Earthly Delights. O álbum foi gravado no New Rising Studios e produzido por Warren Riker.

---------------------------------------------

The Last Spire (2013) – A despedida da banda vem com uma capa sombria e épica, retratando o fim da jornada do Cathedral.

---------------------------------------------

As artes do Cathedral não são apenas ilustrações de álbuns, mas sim portais para os mundos criados pela banda, onde o doom metal se mistura com mitologia, fantasia e simbolismo.


---------------------------------------------

sexta-feira, 28 de março de 2025

REPROGRAMAÇÃO 28 03 2025

▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃

ÁLBUNS QUE OUVI HOJE

  • Stoned (2011) Acid Witch é uma banda americana de metal extremo formada em Detroit, Michigan, em 2007. Eles lançaram seu primeiro álbum, Witchtanic Hellucinations, em 2008 pela Razorback Records. A banda então lançou dois EPs, Witch House em 2009 e Midnight Mass em 2010. Eles lançaram seu segundo álbum, Stoned, em 2010, pela Hells Headbangers Records. Em 2012, Witchtanic Hellucinations foi relançado pelo mesmo selo.



------------------------------------------

quinta-feira, 27 de março de 2025

REPROGRAMAÇÃO 27 03 2025

 

▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃

------------------------------------

ÁLBUNS QUE ESCUTEI HOJE

------------------------------------

MANHÃ

  • Soulside Journey (1991) / Este álbum foi o debut da banda norueguesa Darkthrone e o único a explorar o Death metal técnico, logo em seguida a banda mergulhou no Black Metal com os álbuns A Blaze in the Northern Sky (1992), Under a Funeral Moon (1993) e Transilvania Hunger (1994)
  • Blaze in the Northern Sky (1992) Darkthrone
  • Under a Funeral Moon (1993) Darkthrone
  • Transilvania Hunger (1994) Darkthrone

Darkthrone é uma banda norueguesa de black metal vinda de Kolbotn, Akershus. Formada em 1986 como uma banda de death metal chamada Black Death, em 1991, Darkthrone fez a transição para um estilo black metal influenciado por Bathory e Celtic Frost e emergiu como uma das bandas líderes na cena black metal norueguesa. Seus três primeiros álbuns de black metal — A Blaze in the Northern Sky (1992), Under a Funeral Moon (1993) e Transilvanian Hunger (1994) — são frequentemente chamados de "Unholy Trinity". Esses álbuns são considerados o epítome da carreira da banda e entre os lançamentos mais influentes do gênero black metal.

------------------

TARDE

OM / SLEEP

  • Variations on a theme (2005) / Om (às vezes estilizado como OM) é uma banda americana de stoner rock de São Francisco, Califórnia. Formada como uma dupla em 2003 pela seção rítmica da banda Sleep (baixista Al Cisneros e baterista Chris Hakius), Om é atualmente um trio composto por Cisneros, Emil Amos (bateria) e Tyler Trotter (teclados). As obras de Om incorporam estruturas musicais semelhantes aos cânticos tibetanos, bizantinos e etíopes, como ouvido no álbum de estreia Variations on a Theme. O próprio nome da banda deriva do conceito hindu de Om, que se refere à vibração natural do universo. Cada álbum de Pilgrimage em diante apresenta iconografia ortodoxa oriental na arte da capa.
  • Conference of the Birds (2006) / Om - Este álbum é uma viagem deslumbrante. Quem curte Stoner metal e rock psicodélico precisa ouvir.
  • Pilgrimage (2007) / Om
  • God is Good (2009) / Om
  • Advaitic Songs (2012) / Om
-----------------------
NOITE
SLEEP
  • Sleep's Holy Mountain / Sleep (1990 - 1998, 2009 - presente) é uma banda de stoner rock de San Jose, Califórnia. Durante o final dos anos 1980, Al Cisneros, Tom Choi, Chris Hakius e Matt Pike formaram uma banda de crust punk chamada Asbestos Death, lançando dois singles 7" . Aproximadamente em 1990, Tom Choi deixou a banda e foi substituído por Justin Marler. O nome da banda então muda para Sleep.
  • Volume One (1991)
  • Dopesmoker (2012)
-----------------------
HIGH ON FIRE
  • Surrounded by Thieves (2002) High on Fire é uma banda americana de heavy metal de Oakland, Califórnia, que foi formada em 1998. Matt Pike, vocalista e fundador da banda, também toca guitarra no Sleep. High on Fire ganhou o Grammy Award de 2019 de Melhor Performance de Metal com sua música "Electric Messiah". A banda lançou nove álbuns de estúdio, com seu mais novo, Cometh the Storm, lançado em 2024.


------------------