▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃
Overkill é uma das mais icônicas e duradouras do thrash metal norte-americano, fundada em 1980 em Nova Jersey. Conhecida por sua energia agressiva, atitude punk e consistência ao longo dos anos, a banda é frequentemente chamada de "os deuses do thrash underground" devido à sua lealdade ao gênero e à sua base de fãs dedicada.
O Overkill sempre manteve uma imagem crua e agressiva, com influências visuais do punk e do metal tradicional. Seu mascote, Chaly, um morcego verde, tornou-se um símbolo da banda, aparecendo em capas de álbuns e materiais promocionais.
As letras do Overkill abordam temas como guerra, decadência social, horror, crítica política e, em alguns casos, uma visão sombria da humanidade. Eles também exploram temas pessoais e de superação, especialmente em álbuns mais recentes.
--------------------------------------------------------
ÁLBUNS DE ESTÚDIO COM BREVES COMENTÁRIOS
--------------------------------------------------------
Feel the Fire (1985)
Estreia clássica do thrash metal. Combina agressividade com melodias marcantes.
Destaques: "Rotten to the Core" e "Hammerhead".
Curiosidade: Apesar de ser o primeiro álbum, já mostrava a maturidade da banda.
----------------------------
Taking Over (1987)
Álbum mais polido e agressivo, consolidando o som do Overkill.
Destaques: "In Union We Stand" e "Wrecking Crew".
Curiosidade: A capa do álbum foi censurada em algumas versões por ser considerada muito violenta.
----------------------------
Under the Influence (1988)
Mostra uma evolução na técnica e na produção.
Destaques: "Hello from the Gutter" e "Shred".
Curiosidade: O álbum foi gravado em apenas três semanas.
----------------------------
The Years of Decay (1989)
Considerado um dos melhores álbuns da banda, com faixas mais longas e complexas.
Destaques: "Elimination" e a épica "Playing with Spiders/Skullkrusher".
Curiosidade: Foi o último álbum com o guitarrista Bobby Gustafson.
----------------------------
Horrorscope (1991)
Marcado pela entrada dos guitarristas Merritt Gant e Rob Cannavino.
Destaques: "Horrorscope" e "Nice Day... for a Funeral".
Curiosidade: Um dos álbuns mais sombrios da banda, com influências do death metal.
----------------------------
I Hear Black (1993)
Álbum experimental, com um som mais lento e pesado.
Destaques: "World of Hurt" e "Spiritual Void".
Curiosidade: Dividiu os fãs por fugir do thrash tradicional.
----------------------------
W.F.O. (1994)
Sigla para "Wide F***ing Open", retomando a agressividade do thrash.
Destaques: "Fast Junkie" e "They Eat Their Young".
Curiosidade: Foi o último álbum com o baterista Sid Falck.
----------------------------
The Killing Kind (1996)
Álbum mais groove-oriented, com influências do metal moderno da época.
Destaques: "Battle" e "God-Like".
Curiosidade: A banda começou a experimentar mais com sua sonoridade.
----------------------------
From the Underground and Below (1997)
Continuou a explorar o groove metal, mas com um toque mais sombrio.
Destaques: "It Lives" e "Long Time Dyin'".
Curiosidade: Um dos álbuns menos lembrados da banda.
----------------------------
Necroshine (1999)
Álbum mais experimental, com elementos industriais e eletrônicos.
Destaques: "Necroshine" e "Let Us Prey".
Curiosidade: Introduziu o baixista DD Verni como vocalista em algumas partes.
----------------------------
Bloodletting (2000)
Retorno ao thrash mais pesado e direto.
Destaques: "Bleed Me" e "What I'm Missin'".
Curiosidade: Gravado com o baterista Tim Mallare.
----------------------------
Killbox 13 (2003)
Álbum agressivo e político, com letras focadas em guerra e controle.
Destaques: "Devil by the Tail" e "Crystal Clear".
Curiosidade: O título é uma referência ao filme The Devil's Advocate.
----------------------------
ReliXIV (2005)
Álbum comemorativo de 25 anos de carreira, com um som clássico.
Destaques: "Within Your Eyes" e "Old School".
Curiosidade: O título é um trocadilho com "relics" (relíquias).
----------------------------
Immortalis (2007)
Marcou a entrada do guitarrista Dave Linsk.
Destaques: "Skull and Bones" (com Randy Blythe do Lamb of God).
Curiosidade: Um dos álbuns mais pesados da fase moderna da banda.
----------------------------
Ironbound (2010)
Considerado um renascimento, com um thrash moderno e agressivo.
Destaques: "The Green and Black" e "Ironbound".
Curiosidade: Aclamado pela crítica como um dos melhores álbuns da banda.
----------------------------
The Electric Age (2012)
Continuação do estilo de Ironbound, com energia renovada.
Destaques: "Electric Rattlesnake" e "Wish You Were Dead".
Curiosidade: Gravado no estúdio de casa da banda.
----------------------------
White Devil Armory (2014)
Álbum poderoso, com letras focadas em guerra e destruição.
Destaques: "Armorist" e "Bitter Pill".
Curiosidade: Um dos álbuns mais bem-sucedidos comercialmente.
----------------------------
The Grinding Wheel (2017)
Combina thrash clássico com elementos de heavy metal tradicional.
Destaques: "Mean, Green, Killing Machine" e "The Grinding Wheel".
Curiosidade: O álbum foi mixado por Andy Sneap.
----------------------------
The Wings of War (2019)
Álbum pesado e moderno, com produção impecável.
Destaques: "Last Man Standing" e "Welcome to the Garden State".
Curiosidade: A capa foi inspirada em pinturas renascentistas.
----------------------------
Scorched (2023)
Álbum mais recente, mostrando a vitalidade da banda após mais de 40 anos.
Destaques: "Scorched" e "The Surgeon".
Curiosidade: Prova que o Overkill ainda está no topo do thrash metal.
----------------------------
Conclusão
O Overkill é uma das poucas bandas de thrash metal da primeira leva que nunca se separou ou mudou drasticamente seu som.
Eles são conhecidos por suas performances ao vivo energéticas e por manterem uma conexão próxima com seus fãs.
A banda nunca alcançou o mesmo nível de sucesso comercial de bandas como Metallica ou Megadeth, mas é reverenciada por sua consistência e dedicação ao thrash metal.
----------------------------
